Jovem vai a médico e descobre que alergia eram vermes parasitas rastejando em seu pescoço

Vermes parasitas no pescoço do jovem

O jovem, que passava longos períodos na praia, foi infectado por vermes parasitas que penetraram sua pele enquanto estava em contato com a areia – Foto: New England Journal of Medicine/ND

Um salva-vidas de 19 anos, do sul da Califórnia, acreditava estar com algum tipo de alergia no pescoço, devido à presença de erupções cutâneas com formato de linhas curvilíneas. Ao procurar atendimento médico, foi constatado que, na verdade, a causa de seu problema era a presença de vermes parasitas.

Diagnostico de vermes parasitas sob a pele

Os médicos, ao perceberem as erupções cutâneas semelhantes a cobras nas costas e na lateral do pescoço do jovem, solicitaram uma biópsia, que revelou uma inflamação leve, e um teste de fungos que retornou negativo.

Levando em consideração o trabalho do jovem, o diagnóstico foi de larva migrans cutânea, uma infecção parasitária da pele.

Vermes parasitas no pescoço do jovem

A erupção cutânea do jovem não causava dor, mas sim um desconforto causado pela coceira intensa provocada pela movimentação dos vermes parasitas sob a pele – Foto: New England Journal of Medicine/ND

Larva migrans cutânea: o que é e como se pega?

De acordo com o dermatologista James G. H. Dinulos, “a larva migrans cutânea é uma infecção por ancilóstomos transmitida a partir da terra úmida e quente, ou quando a pele fica exposta à areia”.

O especialista alerta que essa espécie de ancilóstomo é um parasita, pois, durante uma parte de sua vida, vive normalmente no intestino de cães e gatos, e, em outra fase, habita a pele humana.

Cachorrinho se coçando na areia da praia

A infecção pelos vermes parasitas foi causada por larvas de ancilóstomos, que se desenvolvem em fezes de cães e gatos – Foto: Freepik/ND

O tratamento consiste em usar ivermectina por dois dias. De acordo com o especialista, a infecção desaparece por si só após algumas semanas a meses, mas o tratamento alivia a coceira e reduz o risco de infecção bacteriana, que às vezes resulta do ato de coçar.

O caso do jovem foi relatado no New England Journal of Medicine pelos médicos do West Los Angeles Medical Center, nos EUA.

*Importante: este conteúdo não substitui avaliações profissionais com médicos ou outros especialistas nas áreas de saúde e bem-estar.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.