Moradora de Guabiruba transforma a vida ao adotar bebê reborn como filha

Em uma casa acolhedora situada na rua Lorena, em Guabiruba, vivem Denise Helena Lofhagen e sua mãe, Lucia, compartilhando uma relação de carinho e cumplicidade.

*Confira a galeria de fotos no fim da edição

O que torna essa residência especial, no entanto, não é apenas o vínculo entre mãe e filha, mas também a presença de um terceiro membro da família: Lisy, uma bebê reborn tratada com todo o cuidado e afeto de uma criança real.

Novo capítulo em Guabiruba

A trajetória de Denise passou por uma mudança significativa após o diagnóstico de sua mãe, que descobriu a Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP), uma forma rara da doença de Parkinson.

Diante dessa realidade, pois, e sendo filha única, ela se viu assumindo uma série de responsabilidades que, gradualmente, impactaram sua saúde emocional.

A convivência com a rotina de cuidados e a preocupação constante com o bem-estar materno contribuíram para o desenvolvimento de um quadro de ansiedade.

Foi nesse cenário que então surgiu a primeira aproximação com o universo dos bebês reborn.

Inicialmente, tudo começou com um anúncio visualizado nas redes sociais e o realismo da imagem chamou a atenção.

Ao aprofundar-se nas informações, Denise descobriu que esses bebês, produzidos de forma artesanal, são amplamente utilizados como recurso terapêutico por adultos que enfrentam transtornos como ansiedade e depressão.

Curiosamente, por serem peças delicadas, não são indicados para o público infantil.

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No quarto preparado com carinho, Denise então se emociona ao lado da bebê/Foto: Ciro Groh/O Município

Rotina transformada em Guabiruba

Diante de um interesse cada vez maior, Denise decidiu visitar um ateliê especializado, na cidade de Blumenau, para conhecer de perto esse tipo de trabalho.

O contato direto com os detalhes — o peso, a textura, o acabamento — intensificou o encantamento.

O resultado foi imediato: naquela mesma ocasião, ela escolheu e adquiriu sua bebê reborn, que mais tarde recebeu o nome de Lisy.

A bebê chegou em Guabiruba cuidadosamente embalada, acompanhada de um enxoval inicial composto por manta, roupinha, chupeta, fralda e até certidão de nascimento.

A partir desse momento, algo novo começou a florescer no cotidiano de Denise.

Motivada pelo carinho que já nutria pela nova companheira, ela passou a ampliar o enxoval de forma contínua.

Primeiro foi a cadeirinha de bebê, depois vieram dezenas de peças de roupas, 24 pares de sapatinhos, mais de 20 chupetas, vários pacotes de fraldas, um berço artesanal, carrinho de passeio e uma cadeirinha vibratória com música.

O quarto foi decorado exclusivamente para Lisy, com atenção aos mínimos detalhes.

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Paz e ternura então representados em forma de bebê reborn/Foto: Ciro Groh/O Município

Questionamentos

No entanto, a dedicação de Denise também trouxe questionamentos.

Ao compartilhar imagens de Lisy nas redes sociais, surgiram críticas de pessoas que não compreenderam sua escolha.

Comentários como “por que não adotar uma criança de verdade?” foram frequentes. Apesar disso, ela manteve-se firme.

Para Denise, a decisão de não ter filhos foi consciente, e a escolha por um bebê reborn representa justamente uma forma de viver o afeto sem sobrecarregar ainda mais sua rotina, já marcada pelo cuidado integral com a saúde debilitada de sua mãe.

Segundo ela, Lisy está ali para os momentos em que precisa, oferecendo acolhimento e serenidade nos períodos de ansiedade.

“Tenho plena consciência de que ela não tem vida. Mas a presença dela tem um efeito terapêutico real. Ela me ajuda a acalmar a mente quando os pensamentos se agitam”, explica.

Além disso, todas as decisões em torno de Lisy contam com o apoio de Lucia, que participa ativamente da rotina da filha.

Juntas, inclusive, costumam frequentar estabelecimentos especializados para escolher novas peças do enxoval, fortalecendo ainda mais a relação entre as duas.

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Um enxoval então digno de um conto encantado/Foto: Ciro Groh/O Município

Um universo de acolhimento 

O mundo reborn tem ganhado cada vez mais adeptos, especialmente entre adultos que buscam conforto emocional em meio a perdas, desafios familiares ou quadros adversos de saúde.

Longe de ser uma fantasia, ele representa um refúgio legítimo para quem precisa se reconectar consigo mesmo por meio do cuidado e da delicadeza.

No caso de Denise, o universo reborn não é uma fuga da realidade, mas sim uma forma sensível de enfrentá-la.

Entre roupas delicadamente organizadas, acessórios pensados com carinho e o brilho no olhar ao falar da filha simbólica, Lisy tornou-se parte essencial de uma história que fala de amor, superação e escolha consciente.

Em meio ao silêncio do cuidado, nasceu um novo capítulo — e ele tem nome, berço, enxoval e espaço garantido no coração de quem o vive.

*Confira a galeria de fotos mais adiante, após os anúncios.


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Guabiruba e seu bebê reborn

*Créditos das imagens: Denise Helena Lofhagen >>

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