Editorial: O legado do papa

Nesta semana, foi noticiado o falecimento do papa Francisco, aos 88 anos, após 12 anos de pontificado. Tendo por nome de batismo Jorge Mario Bergoglio, o papa faleceu na madrugada desta segunda-feira, às 2h35 pelo horário de Brasília (7h35 no horário local).

Essa informação ocupou as notícias e repercutiu no mundo inteiro, onde pessoas dos mais diversos países falaram durante toda a semana nos canais de TV sobre a personalidade e, sobretudo, as ações e o legado de Francisco.

O grande alcance da atuação do papa gerou, inclusive, diversas reportagens publicadas no jornal O Município, que mostram a relação dele com moradores de Brusque.

Publicamos o relato do casal Luciana Silveira e Fabrício Darossi, que receberam a bênção do Papa Francisco no Vaticano em março de 2015, assim como o casal formado pela blumenauense Nadjara Lesyrré Barth Pereira e pelo brusquense Giancarlo Pereira, que também viram o pontífice de perto.

Trouxemos o testemunho do padre Anísio José Schwirkowski, que foi um dos responsáveis pela vinda do papa Francisco ao Brasil em 2013. Além desse encontro, Anísio também esteve com o papa em outras quatro ocasiões.

O jornal O Município também conversou com o padre Marcial Maçaneiro, que em 2020 teve acesso aos Arquivos Secretos do Vaticano e compartilhou sua vivência próxima aos bastidores do Vaticano e seu olhar sobre o legado de Francisco.

Os relatos dão a dimensão da capilaridade do religioso, que encontrou e se comunicou com pessoas de todos os cantos do planeta durante sua vida dedicada a Deus. Todos falaram sobre seus pontos de vista e perspectivas individuais sobre o papa Francisco, mas é unânime a admiração que ele suscitou com quem conviveu.

Essas foram as interações diretas com o papa, mas houve também diversas interações secundárias e indiretas.

Um dos mais emblemáticos foi a vinda dele ao Brasil em 2013, para participar da Jornada Mundial da Juventude, realizada no Rio de Janeiro. Essa presença fortaleceu a participação das pessoas na igreja, sobretudo dos jovens.

Se hoje vemos as missas cada vez mais cheias, não é exagero afirmar que há participação direta do papa neste cenário. É um reflexo da postura dele, voltada à aproximação com as pessoas, de incentivo à união e de formação de movimentos religiosos, inspirados em sua liderança.

Também é emblemática a data da morte de Francisco, um dia após a igreja católica encerrar as atividades do período da Quaresma, culminando com o Domingo de Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Dessa forma, Francisco entrou para a história como um grande homem, e esperamos que o próximo papa seja da mesma forma, promovendo união e diálogo e fortalecendo a igreja.

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