Paralisação de obras públicas motiva reunião entre Crea-SC e tribunais

A paralisação de obras públicas em Santa Catarina foi discutida em reunião ordinária do Comitê Consultivo Empresarial do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-SC), realizada na terça-feira (7), em Florianópolis. Participaram representantes do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e do Tribunal de Contas de SC.

Com construções fundamentais paradas ou com o andamento comprometido, incluindo escolas, unidades de saúde, rodovias e obras de saneamento, a situação tem gerado impactos diretos na vida da população catarinense, que sofre com a falta de serviços essenciais. O setor produtivo também é afetado, com prejuízos para empresas contratadas e trabalhadores da construção civil.

O encontro teve o objetivo de aproximar o setor técnico, o Judiciário e os órgãos de controle na busca de alternativas para evitar o desperdício de recursos públicos e a demora na execução de obras essenciais. A proposta central foi debater melhorias nos processos de contratação e na gestão de contratos.

Para o coordenador do comitê, Fernando Schmidt, a ação do comitê do Crea-SC pretende identificar e viabilizar formas de reduzir o número de obras inacabadas que geram prejuízo à administração pública e à sociedade. “Paralisar uma obra é mais do que interromper uma construção, é travar o acesso das pessoas a serviços essenciais. O Crea-SC está mobilizando sua rede de conhecimento técnico para colaborar com soluções que garantam a continuidade dessas entregas com responsabilidade e qualidade”, disse Schmidt.

Integrante do comitê, Eduardo Bridi destacou o impacto direto da paralisação na vida dos cidadãos. “Convidamos membros do TJSC e do TCE-SC para expor a preocupação do Conselho com o elevado número de obras paralisadas, as quais somam cerca de R$ 6,5 bilhões. São escolas, hospitais, estradas que já deveriam ter sido entregues à população e estão inacabadas com continuação incerta”, alerta Bridi.

“O Crea-SC é parceiro do TJSC e do TCE na análise de obras paralisadas e na prevenção de novos entraves. Nosso papel é construir pontes entre o setor técnico, o Judiciário e os órgãos de controle. Onde há engenharia bem aplicada, há obra concluída e serviço entregue”, afirmou o presidente do conselho, engenheiro Kita Xavier..

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