3 mentiras sobre inovação que você ainda pode estar acreditando

Aproveitando a semana em que a mentira está em alta, conhecida como dia 1º de abril, vamos falar de um tema que movimenta bilhões de reais, milhares de eventos e incontáveis postagens no LinkedIn: inovação.

Mas nem tudo que reluz é disruptivo e, no meio do hype, algumas mentiras continuam se espalhando por aí como se fossem verdades absolutas. Está preparado para encarar a realidade?

Inovação é só para empresas de tecnologia

Essa talvez seja a maior fake news do mundo corporativo. A ideia de que inovação é exclusiva de startups, fintechs e empresas que respiram código ignora uma realidade muito mais ampla. Inovar é fazer diferente para gerar valor — e isso pode (e deve) acontecer em qualquer setor: saúde, educação, agricultura, varejo, indústria, serviços públicos e até no pequeno negócio de bairro.

Se sua empresa está reinventando processos, entregando experiências melhores para o cliente ou criando novos modelos de receita, você está inovando — mesmo que não use uma linha de código ou inteligência artificial.

Inovação precisa ser sempre disruptiva

Quando falamos de inovação, é comum pensar em algo radical, que quebra tudo o que existia antes. Mas essa é só uma das formas de inovar. A verdade é que a maior parte das inovações no mundo são incrementais: pequenas melhorias em produtos, serviços e processos que, somadas, geram grandes impactos.

Melhorar o atendimento ao cliente, reduzir etapas em um processo logístico ou adaptar um produto para um novo público pode ser mais eficaz (e sustentável) do que tentar reinventar a roda a cada trimestre.

Inovação acontece só com grandes investimentos

Outro mito que trava muitas ideias antes mesmo de saírem do papel. Claro que algumas inovações exigem capital, mas muitas surgem da criatividade, da escuta ativa dos clientes e da capacidade de experimentar. Inovação não é um privilégio de quem tem milhões no orçamento — é uma atitude, uma cultura.

O que falta muitas vezes não é dinheiro, mas coragem e Sapienza para testar, errar rápido e aprender com os erros. E isso vale tanto para grandes corporações quanto para microempreendedores.

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