Rolex Surpreende com o Novo Land-Dweller: Caixa e Pulseira Integrados

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Sob um céu azul impecável, uma temperatura amena de 8ºC e um vento constante a ponto de produzir altas marolas no lago Leman, a Watches and Wonders começou hoje em Genebra, aberta para lojistas e jornalistas especializados. O evento vai até dia 7 e espera atrair 50 mil visitantes que vão se acotovelar para ver de perto o lançamento de 60 marcas – a nata da relojoaria de luxo internacional.

O frisson chegou ao ápice logo pela manhã, quando terminou o embargo das maisons para divulgação das novidades e a mídia do segmento passou a reverberar suas preferências.

Líder disparado deste mercado, concentrando cerca de 30% das exportações de relógios suíços para o mundo, a Rolex confirmou o lançamento do modelo visto no pulso do embaixador da marca Roger Federer recentemente: o Oyster Perpetual Land-Dweller, o carro-chefe entre os novos relógios de 2025, resultado de sete anos de desenvolvimento.

Nem bem “nasceu” e ele já entrou para a lista de marcos históricos da Rolex. Seu cartão de visitas é a pulseira integrada, quase uma continuação natural da caixa, um salto estético considerável para quem não costuma ter a ousadia entre as suas principais características.

Para um salto deste tamanho (objeto de 32 pedidos de patente, 18 dos quais exclusivos), a Rolex fabricou um novo movimento automático: o calibre 7135, que pode ser apreciado na parte de trás da caixa, graças ao fundo de cristal de safira.

Ao conectar pulseira e caixa em um só elemento, o Land-Dweller funciona como uma versão moderna do Rolex Quartz (1969) e do Datejust (1974), modelos que pavimentaram a estrada das pulseiras integradas. O novo modelo possui versões de 36 e 40 milímetros de diâmetro.

GMT-Master II: mostrador Cerachorom verde

Divulgação/Rolex

GMT-Master II

Entre os lançamentos de 2025, o clássico (se é que a Rolex tem algum modelo que não seja um clássico) GMT-Master II apresenta o mostrador Cerachrom verde e uma nova variação de cores: a parte diurna do aro bicolor acompanha a tonalidade do mostrador.

Modelo ideal para quem deseja bater o olho no relógio e logo ler dois fusos horários, a nova versão do GMT‑Master II traz a luneta giratória bidirecional em cerâmica verde e preta, que simboliza as horas da noite. O lançamento é equipado com o calibre 3285.

Além da função de data, o movimento possibilita ajustar o ponteiro das horas independentemente do ponteiro dos minutos e do ponteiro de 24 horas, com uma reserva de marcha de cerca de 70 horas. A nova versão traz caixa feita de um bloco sólido de ouro branco de 18 quilates.

Ele é combinado com uma pulseira Oyster feita do mesmo metal (pulseira de três elos, criada no final dos anos 1930), com fecho de segurança Oysterlock com fivela dobrável, o que evita “abrir sem querer”, e uma extensão que permite ajustes rápidos de cerca de cinco milímetros.

Oyster Perpetual: novas cores

Divulgação/Rolex

Oyster Perpetual

Uma cor para cada tamanho. O Oyster Perpetual traz diferentes cores para modelos de caixas de 28, 36 e 41 milímetros: o menor tem mostrador lilás; o intermediário, mostrador bege; e o maior vem na tonalidade do pistache (olha aí o pistache invadindo até a indústria relojoeira).

Com pulseira Oyster, as novas versões do Oyster Perpetual são feitas em aço especial criado com exclusividade para a marca: Oystersteel, que pertence à família dos aços 904L, ligas utilizadas por setores como o aeroespacial e o químico.

Os lançamentos desta linha são movidos por dois calibres diferentes: o 2232 dá vida ao Oyster Perpetual 28, enquanto o calibre 3230 pulsa nas versões 36 e 41 (ambos calibres são de 2020; o primeiro garante reserva de marcha de 55 horas, o segundo, cerca de 70 horas).

Perpetual 1908: o brilho do ouro amarelo

Divulgação/Rolex

Perpetual 1908

Pela primeira vez, este modelo vem inteiro em ouro. Outro ponto inédito é o fato de trazer a pulseira Settimo, feita em elos muito pequenos. Para ter controle absoluto do manuseio deste metal, a Rolex é a única marca que criou sua própria fundição, dominando a modelagem de ligas de ouro de 18 quilates.

Os números 3, 9, 12 e contador de segundos às 6 horas remetem ao design do modelo de 1931. A caixa de 39 milímetros moldura um mostrador branco que tem o poder de reter a atenção de quem aprecia o modelo – isso sem contar a diferença entre os ponteiros. O das horas tem formato de espada, enquanto o dos minutos tem um círculo quase na ponta (Breguet).

Datejust 31: luneta com 46 diamantes

Divulgação/Rolex

Datejust 31

O mostrador vermelho que escurece do centro para fora leva o olhar a se deparar (e se encantar) com a luneta ornada por 46 diamantes de lapidação brilhante. O efeito sombreado é possível graças à técnica PVD (Physical Vapor Deposition), utilizado pela primeira vez pela Rolex.

Dez dos marcadores de horas também são feitos por diamantes – considerando o ouro amarelo do relógio em ouro amarelo 18 quilates, o conjunto esbanja elegância.

A pulseira é a President de três elos, criada para o Oyster Perpetual Day-Date em 1956. Ela tem inserções de cerâmica dentro de seus elos o que garante sua longevidade. No coração do modelo, bate o calibre 2236, desenvolvido e fabricado pela Rolex, com reserva de marcha de 55 horas e mola de equilíbrio Syloxi, feita de silício (sinônimo de estabilidade em variações de temperatura e maior resistência a choques e campos magnéticos).

Novos mostradores para três modelos

Fechando os lançamentos de 2025, a Rolex apresentou novos mostradores para três modelos: Cosmograph Daytona, GMT-Master II e Sky-Dweller. O primeiro ornado com mostrador laqueado azul turquesa e contadores pretos brilhantes; o segundo mescla três minerais (olho de tigre, jaspe vermelho e hematita) e o terceiro com um verde brilhante que caiu como uma luva na caixa de ouro amarelo 18 quilates.

E, então, qual o seu lançamento favorito da Rolex?

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