Estreia do Brusque na Série C se aproxima e liberação do estádio ainda não é clara

Brusque Carlos Renaux Augusto Bauer

A interdição do Augusto Bauer já começa a pesar no bolso do Brusque. Nesta quarta-feira, 2, o jogo entre Brusque e Ponte Preta pelo Brasileiro Série B Sub-20 será realizado no Gigantão das Avenidas, em Itajaí. A partida estava inicialmente marcada em Brusque.

Voltar a jogar longe da cidade teria impactos financeiros terríveis e aprofundaria uma situação que já é ruim. Vai contrariar jogadores; vai contrariar a nova gestão, que não esperava encontrar este tipo de picuinha varzeana; e vai contrariar o técnico Filipe Gouveia, que já pareceu ter sido convencido a permanecer por seus superiores logo após a primeira parte da temporada.

Miguel Socorro e Pedro Costa se mostraram otimistas sobre uma eventual liberação do estádio. Contudo, os bastidores parecem um pouco mais truncados envolvendo o Carlos Renaux e o BKR Park Mall.

Com o show do cantor Ferrugem marcado em 19 de abril, um sábado, no estádio, Brusque x Ponte Preta, pela segunda rodada da Série C, terá que ser em outro local ou outra data. O Brusque pode conseguir adiar a partida para o meio da semana, no dia 23, e ganhar tempo para a liberação. Uma vez adiado, o jogo pode ser transferido para outro estádio com distância até 50km do local original, com antecedência mínima de cinco dias.

Brusque limitada

Olhando em retrospecto a coletiva da SAF na quarta-feira, 26, a conclusão é de que faltou a nós, imprensa, insistir um pouco mais em alguns temas. Não é sempre simples perceber isto no calor do momento, ainda mais quando há muitos temas em aberto, muitas perguntas a fazer, como foi o caso. Mas acho que cabe a autocrítica.

Como a diretoria da SAF não tem a mesma abordagem do clube associativo com a imprensa, há um acúmulo de situações a esclarecer. Para algumas, faltou insistir um pouco mais. E algumas perguntas extras acabam surgindo depois de uma análise mais fria das respostas da coletiva.

CNPJ

Uma delas é sobre as formalizações da SAF. Há um CNPJ, facilmente encontrável em qualquer busca na internet, de uma empresa de nome Brusque FC Ltda, criada em 27 de janeiro, às vésperas das reuniões que acordaram a criação e a venda da SAF. Até onde é público, o Brusque associativo é o único responsável por esta Ltda. Enquanto isso, o CNPJ de uma SAF do Brusque ainda é desconhecido. Obviamente, uma sociedade empresarial limitada e uma sociedade anônima do futebol têm diferenças jurídicas claras.

Então, até que a SAF esteja formalizada e publicada pelos responsáveis, inclusive com registro na CBF, fica parecendo que falar em “SAF”, desde janeiro, é falar de forma puramente abstrata ou metafórica. Ainda que a nova gestão esteja trabalhando, sim, realizando contratações e investimentos como o aluguel do América do Steffen.

Mas outros clubes formam a SAF antes e a vendem depois. Com alguns desencontros de informações até aqui, no Brusque a ordem parece invertida, atropelada.

Premiação

Outra questão importante, que precisa ser esclarecida e resgatada pelo associativo, é sobre a premiação pelo acesso à Série B não ter sido quitada ainda. Pelo que Miguel Socorro explicou na coletiva, o associativo teria esta tarefa. É necessário destacar os valores recebidos à vista pelos investidores e as suas finalidades.

Jogadores e funcionários

Pessoalmente, deixei a coletiva também pensando que poderia ter retomado o tema dos salários e contratos de forma mais clara, para um confronto franco entre o que exatamente é dito por jogadores e funcionários e o que os dirigentes teriam a dizer. A questão foi abordada e comentada na coletiva, mas as respostas de Miguel Socorro não foram completas o bastante para a importância do assunto.


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