Pré-mercado: Bolsas Caem com Tarifas Comerciais Americanas

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Bom dia. Estamos na segunda-feira, 3 de fevereiro.

Cenários

No sábado (1) Donald Trump colocou em prática uma de suas promessas de campanha e lançou tarifas de 25% sobre os bens produzidos no México e no Canadá, com exceção de produtos energéticos. Também lançou uma tarifa de 10% sobre os produtos chineses, o que pode reduzir o crescimento econômico do país asiático abaixo de 5% neste ano.

A reação já se fez sentir na madrugada desta segunda-feira, com quedas decerca de 1% nos pregões europeus e com os contratos futuros dos índices americanos iniciando a semana em baixa. Além disso, o dólar se fortaleceu em relação às demais moedas e deverá ocorrer o mesmo em relação ao real.

Perspectivas

O aumento de tarifas foi prometido por Trump durante toda a campanha. Porém, como o presidente americano não tomou nenhuma decisão nesse sentido durante os dez primeiros dias de seu governo, havia uma expectativa no mercado de que o assunto fosse apenas retórica de campanha.

Anunciado no sábado e baseado em uma regra raramente usada de prevenção a emergências econômicas, o aumento assustou tanto por ter sido definido quanto pela regra legal que o justificou. Na prática, ele abre um precedente que permite ao governo americano alterar tarifas comerciais sem aviso prévio e independentemente de negociações anteriores. Isso insere um componente pesado de incerteza na economia, que terá um impaco igualmente significativo nos preços.

Indicadores

  • Brasil

Relatório Focus

PMI Industrial S&P Global (Jan)
Esperado: ND
Anterior: 50,4

  • Estados Unidos

PMI Industrial (Jan)
Esperado: 50,1
Anterior: 49,4

PMI Industrial ISM (Jan)
Esperado: 49,3
Anterior: 49,2

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