9 distendências de marketing para 2025

Não acredito mais em listar e nem ler tendências de marketing, portanto, vou te passar as 9 distendências ou ascendências da comunicação para 2025. Isso porque não quero trazer certezas, mas linhas de pensamento para distender tudo que você está pensando para o ano que vem. Alongar o que precisa e ver se haverá dor aí. 

Em dezembro, é irresistível ceder à tentação de brincar de oráculo. Aquele momento em que todos queremos mirar em nossas bolas de cristal imaginárias e prever o que o futuro nos reserva, especialmente em marketing e comunicação. Mas, diferente de um filme clichê, essa não é uma história que pode ser reduzida a uma única palavra ou tendência.

Marketing é complexo, vivo, pulsante. Tentar defini-lo com uma fórmula simplista seria como tentar capturar a essência da vida humana em uma única frase. É por isso que prefiro propor essas direções, questionamentos e reflexões. Afinal, cada mercado tem suas nuances, e nenhuma lista de previsões conseguirá se aplicar igualmente a todos os contextos.

Marketing em 2025: as 9 distendências

Listar as 9 distendências do marketing para 2025 me parece uma boa ideia porque, na boa, pode ser bem mais útil do que trazer apenas tendências fixas. Distender os músculos do planejamento de marketing pode ser mais eficiente para o seu negócio do que só pegar certezas vindas dos búzios comunicacionais.

Lembre-se do Clubhouse. E não se incomode se não conseguir lembrar. 

Muita gente achou que essa rede social baseada em voz seria a próxima grande coisa, principalmente depois do boom que aconteceu durante a pandemia. E hoje nem eu e nem você conseguimos lembrar direito de como era.

1. Inteligência Artificial: a revolução continua

A IA segue como o grande divisor de águas, impactando todas as áreas: do contador ao advogado, do programador ao vendedor. No marketing, não é diferente. Se, por um lado, ela promete automação e inovação, por outro, também traz desafios sobre como usá-la com propósito. Exemplos como o comercial de Natal da Coca-Cola, gerado por IA, mostram que não basta inovar; é preciso resolver problemas reais. Em uma realidade onde todos produzem mais conteúdo, como você se diferencia?

Antes de adotar qualquer solução tecnológica, reflita: quais são as dores do seu negócio? Como a IA pode endereçá-las? Talvez seja criando processos mais ágeis, personalizando experiências ou otimizando o funil de vendas. E lembre-se: não tenha medo de contratar especialistas. IA não é moda passageira; é uma ferramenta que veio para ficar, tal qual a internet ou a computação.

Um ponto importante: IA potencializa o trabalho criativo, mas a inteligência humana segue no centro da estratégia.

2. Influência, interação e autenticidade

Vivemos uma era onde todo mundo quer ser influenciador, mas poucos conseguem de fato influenciar. Falta autenticidade. Qual o objetivo da sua presença online? É melhor ter um pequeno público engajado do que falar para uma multidão que não ouve. Trabalhe seu posicionamento com verdade e autoridade.

Pense também na interação: o quão próxima é a relação entre sua marca e seu público? Se você tentar postar uma hashtag, alguém vai usar ou vai flopar?

Marcas autênticas são construídas em pequenas interações diárias, nos detalhes. Um atendimento humanizado, uma resposta atenciosa ou um posicionamento claro podem fazer a diferença.

3. Multicanalidade: a estratégia que conecta

Produzir conteúdo de forma autêntica é essencial, mas saber como distribuí-lo é ainda mais. Cada canal é uma ponte que conecta sua marca ao consumidor. Explore novos formatos, mas com foco. Se uma rede ou estratégia não fizer sentido, abandone-a. Num mundo de produção genérica, o diferencial está na experiência que você proporciona.

Multicanalidade também significa consistência. Sua voz, sua identidade e seus valores precisam se manter firmes, independentemente do canal. Seja na newsletter, no TikTok ou no atendimento via chatbot, o consumidor precisa reconhecer quem você é.

4. Resiliência não é tendência

Resiliência não é estratégia, nem dica. É uma condição básica para navegar num mercado em constante transformação. Em vez de se apegar a uma única solução, mantenha a mente aberta para mudar de rota sempre que o terreno exigir.

Resiliência também envolve sabedoria para diferenciar uma mudança estratégica de uma simples reatividade. Um negócio que muda o tempo todo, sem direção clara, está apenas perdido.

5. Social search e otimização social

As buscas em redes sociais estão em alta. Seja no TikTok, YouTube ou outras plataformas, o SEO para redes sociais pode determinar o sucesso do seu conteúdo. Otimize para esses ambientes e teste diferentes formatos. Ajuste-se ao ritmo que as pessoas querem consumir e vai se destacar mais do que imagina.

Mas não se esqueça da experiência do usuário: não adianta atrair tráfego se a entrega final decepciona. Pense em como otimizar cada etapa da jornada do consumidor, desde a descoberta até a conversão.

6. Marketing personalizado

Com a IA, o marketing personalizado se torna mais acessível. Agora, você pode adaptar mensagens para diferentes públicos, sem perder eficiência. Isso não apenas agrega valor, mas também humaniza sua marca em um mar de interações frequentes ou de um mesmo vocabulário.

Imagine campanhas dinâmicas, capazes de conversar com pessoas de diferentes gerações ou interesses, entregando conteúdo relevante no momento certo. Personalização gera conexão, e conexão gera resultados.

O exercício de definir a persona do seu negócio nunca foi tão relevante.

7. Branding, storytelling e personalidade

Construir uma marca vai, sobretudo no momento que vivemos, além de missão, visão e valores. É sobre como ela se insere na história do consumidor – seja uma história de um dia ou de uma vida. Para 2025, marcas sem verdade não sobreviverão. Pense no impacto emocional que você pode criar e como sua marca se torna parte das jornadas das pessoas.

Storytelling é a ponte que liga sua mensagem ao coração do consumidor. Histórias inspiram, movem e criam conexões reais. Marcas com personalidade são lembradas. Marcas sem identidade desaparecem.

8. Estética e gerações

As gerações mais jovens transitam entre estéticas e causas de forma passageira, mas com intensidade. Marcas que compreendem essas dinâmicas conseguem se posicionar com relevância atemporal. Esteja atento às mudanças, mas sem perder sua identidade. Um branding perene é necessário desde a concepção do negócio.

9. Pessoas no centro

Apesar de todos os avanços tecnológicos, a essência do marketing permanece: pessoas. Não se trata apenas de produtos ou propósitos, mas de compreender profundamente seu consumidor. Conheça suas dores, desejos e contextos, e construa experiências que os coloquem no centro.

Quanto mais você entender a jornada do seu público, mais fácil será criar uma estratégia que realmente impacta.

Um desejo para 2025 (e além)

Falar de tendências é arriscado. Por isso mesmo, pensei mais em como distender do que construir. Pense no que falei e escolha o seu caminho para navegar.

Que 2025 seja o ano mais incrível do seu negócio!

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