Prefeitura encaminhará projeto de lei para manter o IPTU congelado por mais um ano

A Prefeitura de Guarulhos irá encaminhar à Câmara Municipal na segunda-feira (2) um projeto de lei para garantir o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) congelado em 2025, o oitavo ano seguido do benefício promovido pela gestão Guti. Caso seja aprovado, o munícipe e as empresas da cidade pagarão no ano que vem o mesmo que pagaram em 2017, desde que não tenham atrasado nenhum boleto no período.

O prefeito Guti defendeu nas redes sociais nesta quinta-feira (28) a aprovação do congelamento, bem como da anistia de juros e multas para dívidas municipais, projeto que já está sob a análise dos vereadores. “Depois que essa lei (da anistia) for aprovada você pagará apenas sua dívida original”, disse.

Já o IPTU congelado é a manutenção de uma promessa feita ainda na primeira gestão de Guti e cumprida diuturnamente. “Outros governos aumentaram esse imposto de maneira desproporcional, mas a nossa administração sempre quis fazer justiça fiscal e deixar mais dinheiro no bolso para que o cidadão consiga cuidar da sua família. Trabalharemos sério até o último segundo (do mandato)”, disse o prefeito.

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Economia acumulada

O morador de Guarulhos já economizou um valor equivalente a um ano e meio de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) desde o congelamento do tributo pela administração Guti em 2017.

O guarulhense que desde 2017 paga R$ 1.000, por exemplo, de IPTU, já economizou R$ 1.487 nos últimos sete anos. A conta leva em consideração aumentos baseados na inflação oficial do país, medida pelo IBGE por meio do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para este ano o dado utilizado foi a prévia da inflação, de 4,8%.

O congelamento do IPTU, portanto, permitiu que o guarulhense, em sete anos, tenha pagado o equivalente a cinco IPTUs e meio. Vale lembrar que, mesmo com o benefício, a Prefeitura viu sua dívida cair de R$ 7,4 bilhões no início de 2017 para cerca de R$ 1,8 bilhão atualmente, o que permite uma maior atração de investimentos para a cidade.

Ou seja, a arrecadação menor com o IPTU não implicou o aumento do endividamento da cidade, tampouco impediu que avanços importantes fossem concretizados, como as obras de macrodrenagem do rio Baquirivu, o avanço no tratamento de esgoto, o fim do rodízio de água, a construção do Hospital Infantojuvenil de Guarulhos e o andamento do projeto do metrô, entre outras obras que transformarão radicalmente a paisagem urbana e a qualidade de vida do guarulhense.