Bilionário Gautam Adani Promete Virada após Ver Sua Fortuna Cair 15%

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Gautam Shantilal Adani é um empresário bilionário indiano e fundador do Adani Group

A fortuna de Gautam Adani, cujas empresas vão de energia a portos, sofreu impacto depois que as ações de suas companhias listadas despencaram. Isso ocorreu após promotores norte-americanos acusarem-no de orquestrar um suposto esquema de suborno de US$ 250 milhões (R$ 1,452 bilhão) para garantir contratos lucrativos de energia com o governo indiano. Por isso, a fortuna de Adani diminuiu 15%, caindo para US$ 59,5 bilhões (R$ 346,735 bilhões), segundo os dados em tempo real da Forbes. O bilionário está entre as 30 pessoas mais ricas do mundo, segundo o mesmo levantamento.

As ações da Adani Enterprises e Adani Ports, chegaram a cair até 23%, enquanto a Adani Green Energy teve uma queda de cerca de 20%. O grupo também cancelou a emissão de títulos no valor de US$ 600 milhões (R$ 3,486 bilhões) que estava marcada para , de acordo com a Bloomberg.

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Um porta-voz do conglomerado afirmou que as alegações são infundadas e que o conglomerado buscará “todos os recursos legais possíveis”.

“O Grupo Adani sempre manteve e está comprometido em sustentar os mais altos padrões de governança, transparência e conformidade regulatória em todas as jurisdições em que opera”, declarou a empresa em comunicado. “Asseguramos a nossos acionistas, parceiros e funcionários que somos uma organização que respeita as leis e está totalmente em conformidade com todas as normas legais.”

Entenda o caso

O Departamento de Justiça acusou Adani e outros executivos do grupo de cometer fraude de valores mobiliários e crime eletrônico. As alegações se referem a um suposto esquema em que os executivos teriam tentado convencer autoridades do governo indiano a adquirir contratos de fornecimento de energia com preços inflacionados, acima do valor de mercado.

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) também apresentou uma queixa contra Adani, indiciando que ele violou as disposições antifraude das leis de valores mobiliários dos EUA. Os promotores acusaram Adani e outros executivos de levantar US$ 750 milhões (R$ 4,357 bilhões), sendo US$ 175 milhões (R$ 1,016 bilhão) provenientes de investidores norte-americanos, por meio de declarações falsas e enganosas.

Essas acusações representam mais um golpe para o bilionário, que já havia enfrentado uma grande venda de ações no ano passado, após a empresa de short selling Hindenburg Research, baseada nos EUA, alegar que o conglomerado manipulou o preço de suas ações e cometeu fraude contábil. O grupo negou essas acusações.

Com isso, as novas queixas podem dificultar a expansão internacional do grupo. Na semana passada, Adani parabenizou o presidente eleito Donald Trump na plataforma X por sua vitória eleitoral e expressou seu compromisso de investir US$ 10 bilhões (R$ 58,1 bilhões) nos Estados Unidos, prometendo criar até 10 mil empregos.

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