VÍDEO: Homem com 12 dedos mostra como girar o mindinho em 180 graus

Karan Shetty, de 26 anos, vem causando repercussão nas redes sociais. Motivo? O jovem indiano possui 12 dedos na sua mão esquerda. Recentemente, um vídeo postado por ele acumulou 6 milhões de visualizações e quase 100 mil curtidas.

Karan nasceu com 12 dedos

Nascido com 12 dedos, Karan tem um perfil no Instagram dedicado a influenciar no mundo fitness – Foto: Instagram/Karan Shetty/Divulgação

O perfil do rapaz no Instagram se tornou viral após a publicação de um vídeo, em que ele gira seu dedo extra em 180 graus, de maneira a segurar melhor a barra reta na academia.

No vídeo, Karan está na academia. Ele mostra a palma e o dorso da sua mão para a câmera, revelando outro dedo que cresceu depois do mindinho. Ele pega uma barra na academia e gira o dedo em volta dela, e então começa a levantar o peso.

Ele usa o seu dedo extra a seu favor na academia – Foto: Instagram/Karan Shetty/Divulgação

Veja o vídeo abaixo:

 

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Natural de Mumbai, na Índia, Karan nasceu com seis dedos em cada mão. Ainda adolescente, precisou remover o dedo extra da sua mão direita devido a uma infecção. A mão esquerda segue com os seis dedos até hoje.

Para Karan, seu dedo não é problema: “Isso me torna único. As pessoas ao meu redor gostam de segurar meu dedo e brincar com ele. Também faço shows de mágica para crianças, é algo incomum para elas.”

Karan diz que o dedo tem osso, mas não tem articulação – Foto: Jam Press Video/Karan Shetty/Divulgação

O que faz o jovem ter 12 dedos

A condição de Karan se chama polidactilia pós-axial, que se caracteriza por um dedo extra localizado ao lado do dedo mindinho. Caso atrapalhe o desenvolvimento da pessoa, o dedo extra pode ser removido cirurgicamente. Geralmente, não há necessidade.

Na maior parte dos casos, a condição é herdada geneticamente. Por isso não são raros os casos que várias pessoas da mesma família apresentam a má formação. No caso de Karan, um bisavô, três avós e uma tia também possuem mais de cinco dedos na mão. Nos Estados Unidos, por exemplo, a condição afeta aproximadamente um a cada 750 recém-nascidos.

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