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A Bunge, empresa global de agronegócios, recebeu aprovação regulatória da China para sua aquisição da Viterra, empresa holandesa especializada no comércio, processamento e transporte de grãos, oleaginosas, óleos vegetais e ingredientes para ração animal, e espera fechar o negócio de US$ 34 bilhões (R$ 188,3 bilhões na cotação atual) “por volta de 2 de julho”, disse a empresa em um comunicado na sexta-feira (13).
O acordo, anunciado pela primeira vez em 2023, criará uma gigante global de comércio e processamento de grãos e oleaginosas com escala mais próxima das principais rivais Archer-Daniels-Midland e Cargill.
A aprovação da China foi a última pendência regulatória que a Bunge precisava resolver para finalizar o negócio, depois de obter aprovações de reguladores no Canadá, na União Europeia e em outros mercados.
“A obtenção desse marco regulatório é um passo significativo e abre caminho para o fechamento da transação. Essa aprovação ressalta a lógica estratégica por trás da união da Bunge e da Viterra para criar uma empresa global de agronegócios de primeira linha”, disse Greg Heckman, CEO da Bunge, em comunicado. As ações da empresa subiram 6,1% nesta sexta-feira.
A liberação regulatória da China foi o último obstáculo para a conclusão da fusão com a Viterra, apoiada pela Glencore Agriculture, que detém cerca de 50,1% de participação na empresa.
O rumo da aprovação esteve nas mãos da China, que exigia salvaguardas para evitar concentração excessiva e resguardar a segurança alimentar. Se a China negasse, a Bunge enfrentaria uma multa de US$ 400 milhões (R$ 2,2bilhões).
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