Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes frente a frente a partir desta segunda-feira

A partir desta segunda-feira, 9, a democracia brasileira viverá mais um capítulo de alta tensão, com a coleta de depoimento, pelo STF, dos acusados por liderarem uma tentativa de golpe de estado no Brasil, que culminou com a invasão e o vandalismo nas sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro de 2023.

O Jair Bolsonaro (PL) será inquirido pelo ministro Alexandre de Moraes, o principal alvo das críticas do ex-presidente. O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, será o segundo a fazer os questionamentos, para depois os advogados de defesa de Bolsonaro e dos demais réus fazerem as perguntas.

Jair Bolsonaro será o sexto a prestar depoimento. O primeiro, por conta da delação premiada, será o ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Além de Cid, quatro outros militares de alta patente estarão prestando depoimento na condição de réus: Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa). Além destes, Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-chefe da Abin) e Anderson Torres (ex-ministro da Justiça).

Os depoimentos serão transmitidos ao vivo pela TV Justiça. As regras estipuladas por Moraes se diferenciam das normas estabelecidas para as oitivas das testemunhas, quando foram proibidas gravações de áudio e vídeo, diz a Folha de São Paulo.

 

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