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Selecionado em primeiro lugar no draft da NFL de 2021, após uma carreira universitária em Clemson que incluiu um título nacional e um segundo lugar na votação do Troféu Heisman, Trevor Lawrence começou sua carreira profissional cercado de expectativas elevadas. Até agora, as coisas não saíram exatamente como o planejado, com Lawrence, de 25 anos, acumulando um histórico de 22 vitórias e 38 derrotas como quarterback titular do Jacksonville Jaguars.
Mas, mesmo que ainda não esteja correspondendo ao status de jogador-franquia, Lawrence ao menos tem um contrato digno de um: um acordo de cinco anos, no valor de US$ 275 milhões (R$ 1,553 bilhão), assinado em junho do ano passado, que incluiu um bônus de assinatura de US$ 37,5 milhões (R$ 211,9 milhões) pago à vista, além de um bônus opcional de US$ 35 milhões (R$ 197,7 milhões) recebido este ano.
Esses pagamentos, somados a um sólido portfólio de patrocínios, ajudaram Lawrence a faturar cerca de US$ 80,5 milhões (R$ 454,8 milhões) nos últimos 12 meses, garantindo a ele a 21ª posição na lista dos 50 atletas mais bem pagos do mundo — e tornando o atleta com até 25 anos com maior rendimento.
Apenas outros quatro atletas nessa faixa etária atingiram o valor mínimo de US$ 53,6 milhões (R$ 302,8 milhões) necessário para entrar no ranking deste ano: o wide receiver do Minnesota Vikings Justin Jefferson, o armador do Minnesota Timberwolves Anthony Edwards, o atacante do Manchester City Erling Haaland e o atacante do Real Madrid Vinicius Jr.
Juntos, os cinco astros do esporte arrecadaram cerca de US$ 332 milhões (R$ 1,876 bilhão) nos últimos 12 meses, sendo US$ 273 milhões (R$ 1,544 bilhão) provenientes de salários e bônus e outros US$ 59 milhões (R$ 333,3 milhões) oriundos de patrocínios, aparições e outras atividades comerciais.
Esse nível de poder aquisitivo é impressionante considerando que as ligas esportivas — particularmente nos Estados Unidos — estabeleceram barreiras específicas para limitar os salários dos atletas mais jovens. Na NBA e na NFL, por exemplo, escalas salariais atreladas à posição no draft determinam quanto os jogadores podem receber, mantendo-os abaixo do valor de mercado nos primeiros anos como profissionais. O sistema de tempo de serviço da MLB é ainda mais restritivo, geralmente exigindo que os jogadores passem seis anos nas grandes ligas, além do tempo nas ligas menores, antes de se tornarem elegíveis para contratos mais lucrativos.
Com esses obstáculos, apenas 21 dos 50 atletas mais bem pagos deste ano têm menos de 30 anos, e a idade média da lista é de 31 anos.
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