MPSC vai apurar violência policial contra moradores em situação de rua em Florianópolis

Duas promotorias de Justiça da Comarca da Capital – a 42ª, da área do Direito Militar, e a 40ª, da área do controle externo da atividade policial – instauraram procedimentos para apurar os fatos mostrados em um vídeo que mostra policiais militares agredindo moradores em situação de rua no centro de Florianópolis. Os fatos ocorreram na marquise do prédio do INSS, defronte à praça Pereira Oliveira. O promotor Rodrigo Millen Carlin, titular da 42ª PJ, requisitou ao Comando-Geral da Polícia Militar de Santa Catarina a instauração de um inquérito policial militar para apuração e esclarecimento dos fatos ou, caso já exista procedimento em andamento, informe o seu número e forneça informações sobre o estado atual do procedimento de investigação. E o promotor Jádel da Silva Júnior, da 40ª PJ, determinou a expedição de ofícios à PM solicitando a identificação dos envolvidos, informações sobre o destino das vítimas e medidas adotadas e de quem partiu a ordem para a abordagem; à Corregedoria da PM, requisitando a instauração de um procedimento investigativo; e à prefeitura de Florianópolis, pedindo esclarecimentos sobre as ações da força-tarefa DOA em relação ao caso.

PONTE PÊNSIL
O vereador João Cobalchini (MDB) está pedindo uma audiência pública sobre a proibição de tráfego de motos na ponte pênsil da Barra da Lagoa, com multa e apreensão dos veículos, medida que rompeu acordo que havia sido firmado entre os moradores e a intendência. “A ponte sempre foi usada por motoboys para atendimento de serviços essenciais”, lembra o presidente da Câmara. O objetivo da reunião, segundo ele, é escutar as necessidades da comunidade e intermediar a solução do conflito da melhor maneira possível. “Esse modelo funcionou por mais de uma década sem nenhum problema sem problema aparente até o momento”, registra

APRENDIZAGEM EM FLORIANÓPOLIS
Em evento promovido pelo Movimento Floripa Sustentável nesta terça-feira (13), o secretário de Educação de Florianópolis, Thiago de Mello Peixoto, apresentou o diagnóstico sobre a área no município e compartilhou o plano com sete iniciativas para uma “virada de jogo”. Ele alertou que a capital catarinense tem déficit de aprendizagem apesar de estar em primeiro lugar no país em investimento na educação – R$ 1 bilhão por ano. “O grande impulsionador do projeto da educação é a tecnologia”, afirmou Thiago, que assumiu o cargo em janeiro. O Movimento Floripa Sustentável prestou duas homenagens a pessoas que se destacaram na área da educação. A primeira, in memoriam, para o professor João David Ferreira Lima, primeiro reitor da UFSC, e ao professor Rodolfo Pinto da Luz, também ex-reitor da universidade.

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