Proibido para menores de 16 anos: Reino Unido considera restrição na venda de celulares

O Reino Unido está em debate sobre a possível proibição da venda de celulares para menores de 16 anos. Diversas pesquisas mostraram um amplo apoio público à essa medida, porém, alguns conservadores não concordam com esta prática.

Reino unido considera proibir a venda de celulares para menores de 16 anos

Reino Unido considera proibir a venda de celulares para menores de 16 anos – Foto: Yeko Photo Studio/ND

Pais são a favor da proibição

De acordo com uma pesquisa com 2.496 pais na Inglaterra, realizada pela Parentkind, 58% deles acreditam que o governo deveria implementar a proibição de celulares. Eles consideram os celulares prejudiciais para crianças e adolescentes.

Segundo o portal britânico de notícias The Guardian, essa iniciativa ganhou destaque após Brianna, de 16 anos, ser assassinada no ano passado por dois adolescentes. Esther Ghey, mãe da jovem, iniciou uma campanha por limites de idade para o uso de smartphones e controle mais rígido sobre o acesso a aplicativos de redes sociais.

Pesquisas apontam que pais são favoráveis a proibição da venda de celulares a menores 

Pesquisas apontam que pais são favoráveis à proibição da venda de celulares a menores  – Foto: Freepik/ND

Conservadores não apoiam a medida

Apesar do amplo apoio público, alguns conservadores expressaram preocupação com a possível proibição.

De acordo com uma fonte do governo conservador ouvida pelo The Guardian, a ideia é “desconectada”, observando que “não é papel do governo intervir e microgerenciar a parentalidade; devemos conscientizar os pais sobre os poderes que têm, como restrições em sites, aplicativos e até o uso de aplicativos de controle parental”.

Além disso, Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido e líder do partido conservador, já revelou estar preparado para críticas em relação ao plano de proibir a próxima geração de comprar cigarros, em uma medida semelhante à proibição de celulares para menores de 16 anos.

Apesar do amplo apoio público, alguns conservadores expressaram preocupação com a possível proibição – Foto: Freepik/ND

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