Na semana passada, participei de uma dinâmica de internacionalização, onde propus o debate de como empresas e profissionais podem se preparar para missões internacionais. Um dos empresários presentes mencionou que carrega no celular uma imagem de proteção de tela com um QR Code que direciona para seu WhatsApp.
Foi quando sugeri a ele considerar a criação de uma perfil eletrônico unificado, com links de diferentes meios de comunicação, como o Linktr.ee, que disponibilizasse todos os seus meios de contato. Essa discussão me fez refletir sobre um aspecto crucial da comunicação internacional: entender as preferências de mensagens instantâneas em cada país e como isso impacta os negócios.
Cada país, seu aplicativo de mensagem predileto
Enquanto no Brasil o WhatsApp domina quase que completamente o mercado de mensagens instantâneas, em outros países, plataformas diferentes são as preferidas. Conhecer essas particularidades permite que a negociação continue fluída após uma primeira abordagem internacional.
Abaixo são alguns exemplos internacionais:
China | Para os chineses o WeChat é muito mais que um app de mensagens – é um ecossistema completo, usado para pagamentos, redes sociais e até agendamento de serviços. Ignorar o WeChat na China é como desconsiderar o WhatsApp no Brasil.
Estados Unidos | Os americanos usam muito o iMessage (para usuários de iPhone) e o SMS tradicional ainda são amplamente utilizados, enquanto o Slack e o Microsoft Teams dominam o ambiente corporativo.
Canadá | Assim como nos EUA, o iMessage e o SMS são populares, mas o WhatsApp também tem relevância, especialmente em comunidades multi-culturais. Profissionais costumam também usar Slack e Microsoft Teams para trabalho.
Europa | Na Inglaterra, o WhatsApp e o iMessage dominam as comunicações pessoais, enquanto países como Alemanha e França preferem Telegram e Signal por valorizarem a privacidade. Na Rússia, o Telegram e o VK Messenger são os mais usados.
Índia | Além do WhatsApp, o Signal e o Telegram ganham espaço, enquanto aplicativos locais como JioChat também têm relevância.
E-mail: o clássico que nunca sai de moda
Apesar da explosão dos mensageiros instantâneos, o e-mail continua sendo um dos meios mais universais de comunicação profissional. Enquanto aplicativos de mensagem variam conforme a região, o e-mail permanece como um canal seguro e amplamente aceito em negociações internacionais. Se você não quer errar na comunicação internacional, deixe seu email e de preferência com uma extensão universal, como o .com (sem o .br).
É impossível estar em todos os canais – então, como centralizar?
Manter contas em múltiplos aplicativos pode ser exaustivo e pouco produtivo. A solução? Centralização e integração. Algumas estratégias incluem:
- Usar um perfil eletrônico unificado (como o Linktr.ee) que direcione para diferentes meios de contato.
- Aplicativos que integram múltiplas plataformas, como o Beeper ou o Franz, que permitem gerenciar WhatsApp, Telegram, Signal e outros em uma única interface.
- Definir prioridades – se você já tem definido os países que você precisa se relacionar, invista seu tempo instalando somente os aplicados relevantes a estas localizações e deixe os ícones desses aplicativos na sua primeira tela do seu celular corporativo para acompanhar novas notificações.
Adaptar-se é essencial
A comunicação internacional exige flexibilidade. Não basta apenas criar uma boa primeira impressão. Pesquisar as preferências do país-alvo e adotar uma abordagem estratégica para centralizar contatos pode ser a chave para negócios mais fluidos e eficientes.
E você, já precisou instalar algum aplicativo diferente para se comunicar com um cliente ou parceiro internacional? Compartilhe sua experiência conosco!
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