Dólar fecha em alta nesta segunda-feira (5), com proposta de negociação entre EUA e China

Valor do dólar fechou o dia em alta nesta segunda-feira (5)

Valor do dólar fechou o dia em alta nesta segunda-feira (5), com possibilidade de negociações entre China e EUA – Foto: Deny Campos/Arte/ND

O valor do dólar fechou o dia em alta nesta segunda-feira (5), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,63. Na sexta-feira (2), o fechamento ficou em R$ 5,65.

O dólar registrou alta frente ao real nesta segunda-feira (5), em um cenário marcado pela espera por decisões de bancos centrais globais e desdobramentos da guerra comercial entre EUA e China.

Investidores reagem aos fortes dados de emprego norte-americanos divulgados na sexta-feira, que aliviaram temores de recessão, enquanto acompanham sinais de possíveis negociações tarifárias entre as duas potências.

Às 17h00 (horário de Brasília) desta segunda-feira (5), o dólar à vista operava em alta de 0,55%, cotado a R$ 5,6879 na compra e na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar para junho, atualmente mais líquido, caía 1,24% com 133.490,48 pontos.

Confira o valor do dólar hoje

Dólar comercial

Usado em negociações internacionais e operações financeiras.

  • Compra: R$ 5,6886
  • Venda: R$ 5,6886

Dólar turismo

Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.

  • Compra: R$ 5,728
  • Venda: R$ 5,908

O que fez o dólar subir?

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou conversas com o Tesouro dos EUA sobre um “entendimento” em relação às tarifas, enquanto Donald Trump afirmou buscar acordos comerciais “justos” com Pequim. O dólar também reflete a expectativa de que o Federal Reserve mantenha as taxas de juros inalteradas na quarta-feira (7), mesmo com o Copom projetando um possível aumento de 0,5 ponto na Selic.

A trajetória do dólar nesta semana será influenciada pela postura dos bancos centrais diante dos riscos geopolíticos e econômicos. Enquanto o Fed deve sinalizar cautela devido às tensões comerciais, o Banco da Inglaterra e o Copom também anunciarão suas decisões, com os operadores apostando em um ajuste menor na Selic (para 14,75% até o fim do ano).

Analistas do BTG Pactual destacam que, embora as guerras tarifárias pressionem a economia global, seus efeitos sobre o Brasil podem ser “desinflacionários”. O valor do dólar, no entanto, segue sensível a qualquer mudança no tom das autoridades monetárias, especialmente se o Copom indicar um ritmo mais lento de alta de juros nos próximos meses.

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