Filipe Gouveia exalta elenco e explica diferenças entre vitórias do Brusque na Série C

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O técnico Filipe Gouveia destaca os números recentes do Brusque após conquistar sua segunda vitória na Série C: novamente 1 a 0, desta vez sobre o Ypiranga, no estádio Augusto Bauer, neste domingo, 27. Há oito partidas sem perder, o quadricolor tem 13 gols marcados e apenas três sofridos no período. O treinador reconhece a necessidade de fazer mais gols, mas valoriza o desempenho defensivo.

“Começa a faltar adjetivos para classificar este grupo de trabalho. É um grupo fantástico. Um grupo fantástico, desde a minha chegada. Eles são muito abnegados no trabalho, trabalham todos de uma forma fantástica dia a dia. E, depois os resultados são vistos.”

“Sofremos poucos gols, e temos que melhorar para fazer mais também. Temos trabalhado bem em esquemas táticos, bolas paradas. Felizmente, temos feito gols nesses. Ainda hoje, tivemos ali mais uma outra situação que podíamos ter feito. Hoje em dia, e cada vez mais no futebol moderno, os jogos são resolvidos nos esquemas táticos, nas bolas paradas. Nós trabalhamos muito isso, trabalhamos muito a nossa linha defensiva, crescemos muito defensivamente”, afirma.

As vitórias sobre Guarani e Ypiranga foram por 1 a 0 no Augusto Bauer, mas o Brusque apresentou posturas diferentes. Enquanto a equipe esteve mais defensiva contra o Guarani, com Filipe Gouveia reforçando as linhas de trás com a entrada de Roberto, o triunfo deste domingo, 27, teve o Brusque abrindo o placar no segundo tempo e ameaçando mais a defesa adversária até o fim do jogo.

Para Filipe Gouveia, isto se deve à postura das duas equipes, com o Ypiranga jogando mais recuado.

“Na minha opinião, esta equipe que veio jogar aqui hoje, com todo o respeito, veio numa linha mais baixa, mais defensiva. Então, nós sabíamos que era importante marcarmos um gol para criar mais espaço. A partir desse gol, o adversário ia atacar mais, ia jogar mais.”

“Por exemplo, o goleiro deles, no primeiro tempo, caiu duas vezes. Jogadores deles, muitas vezes, no chão. O jogo era interrompido por muito tempo. Nós não estávamos procurando bem os espaços. Estávamos lentos na nossa circulação, estávamos lentos naquilo que nós fazemos bem, que é a variação do centro de jogo, e tentamos corrigir no intervalo”, completa.

Os dois gols do Brusque na Série C foram feitos em cobranças de escanteio de Guilherme Pira. Contra o Guarani, Biel surpreendeu a marcação perto da segunda trave. Contra o Ypiranga, a cobrança de efeito chegou próxima à marca do pênalti, com Jean Mangabeira subindo ao encontro da bola.

“Nós visualizamos o adversário [Ypiranga], vimos os dois últimos jogos. Sabíamos que eles tinham alguma lacuna ali. Pensávamos na zona da primeira trave, trabalhamos isso. Se repararem, os nossos jogadores apareciam do segundo poste para o primeiro, nos escanteios. Isso foi trabalhado. E o [Jean] Mangabeira é um jogador que vai bem de cabeça. Então, na primeira parte, como estava o [Alex] Paulino, eles iam trocando: um vai, outro vai.”

“No segundo tempo, como saiu o Paulino, ficou o Thomaz mais na zona da entrada da área e o Mangabeira foi atacar o espaço. Felizmente, atacou bem. Ele ataca muito bem a bola. É um jogador possante, forte, embora não tenha uma estrutura muito elevada, mas é um jogador que ataca muito bem a bola. E às vezes isso é importante. E felizmente para nós, ele fez o gol e estamos todos felizes por isso.”

Mudança

Filipe Gouveia também explica a mudança de postura do primeiro para o segundo tempo, destacando a entrada de Thomaz no lugar de Alex Paulino no intervalo. “Eu achava, no primeiro tempo, que estávamos tendo poucos jogadores recebendo a bola no espaço que eu gosto que o nosso número 10 receba, que é entre o lateral e o zagueiro [adversários]. Para criar a dúvida entre eles, e o Thomaz fez isso no segundo tempo, com perfeição. O Thomaz é um jogador em que a gente acredita muito também.”

Copa do Brasil

O Brusque volta a campo às 16h desta quinta-feira, 1º, para enfrentar o Athletico na Arena Joinville, pela Copa do Brasil. Filipe Gouveia quer manter a identidade da equipe, mas reconhece a possibilidade de alterações por desgaste e possíveis lesões de jogadores. Mateus Pivô e Biel foram substituídos com problemas.

“Eu gosto de um futebol positivo. Muitas das vezes temos que defender porque estamos sentindo que não estamos saindo com qualidade, como foi o que aconteceu no último jogo [contra o Guarani]. Mas vamos disputar o jogo pelo jogo. É ida e volta. Queremos ganhar, queremos passar, obviamente. Vou pôr os melhores para esse jogo. Os que estiverem em melhores condições. Hoje tivemos dois jogadores que saíram, pediram para sair. O Biel pediu para sair, o Pivô pediu para sair, o Mangabeira também estava pedindo para sair.”

O treinador termina chamando o torcedor para apoiar o Brusque na Arena Joinville neste próximo feriado. “Gostaria que tivesse muita gente do Brusque podendo apoiar estes jogadores, porque eles têm sido fantásticos, como eu tenho dito desde o primeiro dia. (…) É sempre desgastante: gasolina, ingresso, almoço, jantar. Eu sei, eu compreendo, mas faço aqui um apelo para o torcedor comparecer em massa e acreditar neste grupo de trabalho.”

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