
O Sesc-São Paulo anunciou na terça-feira (15) a programação oficial do Circuito Sesc de Artes, que acontecerá nos meses de maio e junho em 132 cidades do Estado de São Paulo. Em Mirassol, o Circuito Sesc de Artes está programado para acontecer no dia 10 de maio, das 16 às 20 horas, na Praça Anísio José Moreira.
Ao longo de seis finais de semana, entre 3 de maio e 8 de junho, a diversidade cultural e os artistas locais dão o tom das ações. Serão 76 atividades distribuídas em 840 sessões de teatro, música, dança, circo, cinema, literatura, artes visuais e tecnologias, contemplando trabalhos contemporâneos e aqueles que resgatam fazeres e culturas tradicionais. Cada uma das cidades participantes receberá uma seleção especial da programação.
Mirassol Para Mirassol o Sesc selecionou sete atividades culturais, artísticas e musicais que vão acontecer durante quatro horas na Praça Anísio José Moreira.
As apresentações culturais são as seguintes:
– Ateliê Móvel – Experiência Mondrian Coletivo Dell’Arte Inspirado na obra do artista plástico holandês Piet Mondrian, conhecido por sua estética abstrata e suas telas em tons de vermelho, azul e amarelo, o coletivo de artes visuais de Catanduva convida o público a criar livremente sua própria obra.
– Biojoias de Bagaço de Cana José Carlos Gomes Já imaginou transformar resíduos de bagaço de cana em obras de arte que podem ser usadas e admiradas? Nessa oficina do artista visual de Rancharia, biojoias são produzidas a partir da reutilização das fibras dessa matéria-prima. A atividade incentiva não só o reaproveitamento de materiais e a sustentabilidade, mas também a geração de renda em processos mais naturais e com menor impacto ambiental.
– Indómito Estúpida Compañía Nesse espetáculo dos países Argentina e Uruguai, situações de tensão também se transformam em momentos cômicos: em cena, a dupla de artistas resgata números clássicos do circo e dos antigos “freak shows” ao mesmo tempo em que combina riso e apreensão, habilidades técnicas e diversão, fazendo da interação com o público um dos pilares da companhia.
– Quintal Baobá Coletivo Baobá O baobá é uma árvore nativa do continente africano. Símbolo de fertilidade e cura, ele é cercado de lendas e mitos. É na história ancestral dessa árvore que se inspira essa ocupação brincante e literária de artistas de Birigui. As atividades incluem o compartilhamento de histórias afro-brasileiras, de musicalidades realizadas com instrumentos de origem africana e de brincadeiras quilombolas (como o samba de roda, a cadeirinha, o pegador e a capoeira).
– DJ Lu Pequim Com um set totalmente dedicado a músicas criadas por mulheres, a DJ Lu Pequim, de São José do Rio Preto, destaca o talento de compositoras e cantoras de diferentes estilos musicais. A seleção vai desde a energia pulsante da cumbia até as batidas envolventes do rap.
– Zumbiido Afropercussivo O grupo percussivo paulistano é composto somente por pessoas pretas e apresenta músicas e coreografias autorais, inspiradas nas danças e musicalidades tradicionais africanas. Com influências de ritmos diaspóricos como o samba afro e o samba reggae, o bloco explora a corporeidade e a vibração dos tambores para entreter o público e promover consciência racial, política e cultural, disseminando a cultura preta por meio de música, canto e dança.
– Cordelina Odília Nunes Ao som de uma sanfona tocada ao vivo, a intervenção teatral apresenta uma boneca gigante que compartilha mensagens de sorte com o público. Confeccionada com material vegetal, Cordelina ganha vida pela voz da atriz, palhaça e cordelista Odília Nunes, pernambucana radicada em São Paulo, que se comunica por meio de gestos, olhares e delicadezas. Quando fala, recita poesias populares do Nordeste brasileiro, os famosos cordéis, poemas escritos em linguagem popular e ricos em rimas.