

Secretaria de Saúde emite alerta após encontrar espécie de escorpião ‘fatal’ em SC – Foto: Prefeitura de Barra Velha/Divulgação/ND
A Secretaria Municipal de Saúde de Barra Velha, no Norte de Santa Catarina, emitiu um alerta epidemiológico após a identificação de quatro escorpiões amarelos no bairro Itajuba.
O animal é considerado altamente venenoso, com risco de morte principalmente para crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
Segundo a prefeitura, a primeira denúncia foi feita por moradores há cerca de 30 dias. O escorpião foi capturado ainda vivo pelos próprios residentes e encaminhado à Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) para análise.
“Quando confirmamos o grau de periculosidade da espécie, iniciamos o mapeamento da área, onde foram localizados mais três exemplares”, afirmou Angelita Lourenço, enfermeira e coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município.
A presença do animal em ambiente urbano acende um sinal de alerta, já que o escorpião amarelo costuma se abrigar em locais como esgotos, entulhos e frestas de construções.
A bióloga da Dive, Francine Lunelli, explica que a picada do animal ocorre de forma acidental e pode ser letal. “São animais que inoculam veneno por meio de um ferrão localizado na cauda”, disse.
A Secretaria de Saúde orienta a população a adotar medidas de prevenção e reforça que denúncias devem ser feitas pelo WhatsApp, no número (47) 99638-1879.
Recomendações de prevenção:
- Manter o domicílio limpo;
- Remover entulhos e restos de construção;
- Vedar soleiras de portas e cobrir ralos de chão, pias e tanques;
- Verificar roupas e calçados antes de usá-los;
- Manter camas afastadas da parede;
- Rebocar paredes e muros para eliminar frestas;
- Utilizar luvas e calçados fechados ao fazer jardinagem ou limpeza externa.
O que fazer em caso de picada do escorpião?
A orientação é procurar atendimento médico imediatamente e informar a Secretaria de Saúde do município. Deve-se lavar o local da picada com água e sabão, sem espremer ou tentar sugar o veneno. Se possível, o animal deve ser fotografado para identificação da espécie.