
O Brusque estreia neste sábado, 12, na Série C, contra o Ituano, sob muita expectativa do que será o time para o Brasileirão, e também envolto em um certo mistério. O time treinou bastante, mas não deu muita pista sobre o que será do time. Até ontem, ainda havia suspense sobre a permanência ou não de Rodolfo Potiguar e a janela de transferências fecha nesta sexta-feira, 11. O último jogador que chegou foi Álvaro, atacante reserva do Operário-PR nesta temporada.
Fica difícil, dessa maneira, definir o que será o time em campo e até falar da ideia de jogo do técnico Filipe Gouveia. É algo que saberemos juntos, acompanhando os primeiros jogos. Imagino que o time não tenha alterações na defesa, algumas possíveis no meio e no ataque.
Dessa vez, o técnico quadricolor teve tempo de sobra para fazer uma intertemporada decente, para aplicar o que ele pensa na formação do time do Brusque. Bem diferente do Campeonato Catarinense, com dois jogos por semana e pouco tempo para recuperar. A Série C é diferente, com jogos apenas nos finais de semana.
Olhando no papel, nos elencos formados, o Brusque está aquém daqueles principais adversários na briga pelo acesso neste brasileiro. Agora é ver se o treinador vai conseguir fazer uma boa limonada com os limões que ele tem. São 20 pontos necessários para não cair e 30 pontos para classificar, em 19 rodadas.
Silêncio
O Brusque estreia amanhã na Série C, e parece que não quer se comunicar com o seu torcedor. O clube marcou uma entrevista coletiva com dois jogadores de forma presencial, depois transformou em virtual, e depois cancelou. Apenas enviou uma declaração de pouco mais de 30 segundos do técnico Filipe Gouveia. Falta aos dirigentes da SAF se lembrarem daquela famosa frase do Chacrinha: “Quem não comunica, se trumbica”. Quer chamar o torcedor para pegar junto de que jeito?
Arrependidos
Dois conselheiros do Brusque procuraram a coluna dizendo que se arrependeram de ter votado a favor da venda do clube da SAF para o grupo português. Ambos me afirmaram que tiveram receio de votar “não” para o negócio e até de pedir mais tempo para analisar o processo.
Não está fácil. A cada dia, surgem mais notícias. Somente nessa semana, foram mais dois processos que deram entrada na Justiça do Trabalho contra o clube.
Gramado
A Chapecoense inaugura neste sábado, 12, o gramado sintético da Arena Condá, fornecido pela Soccer Grass, a mesma empresa que colocou o piso do Estádio Augusto Bauer. Eu, por duas vezes, perguntei à empresa sobre a diferença do gramado do Gigantinho para os outros sintéticos, e a resposta era que a qualidade era igual, com performance semelhante.
Há uns dois meses, o CEO da empresa, Alessandro Oliveira, afirmou à Rádio Oeste Capital que o campo de Chapecó tem uma grande diferença para o campo de Brusque: a colocação do chamado “Shock Pad”, uma espécie de manta amortecedora colocada abaixo da grama. Lá tem, aqui não. E por isso que o piso do estádio do Renaux é mais duro que o da Arena Condá.
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