Por que um órgão público busca viralizar nas redes sociais

Em um mundo cada vez mais conectado, a presença nas redes sociais deixou de ser uma escolha para os órgãos públicos — tornou-se uma necessidade. Mas engana-se quem acredita que conteúdos descontraídos, leves ou até mesmo humorados publicados por uma instituição pública têm como único objetivo entreter. Por trás de cada post que viraliza, há uma estratégia bem definida: alcançar e manter a atenção do público.

As redes sociais operam com base em algoritmos que priorizam o que aparece na tela de cada usuário. Esses algoritmos favorecem perfis que geram engajamento frequente, ou seja, aqueles que recebem curtidas, comentários, compartilhamentos e visualizações constantes. Nesse contexto, ao produzir conteúdos que despertam interesse, geram identificação ou provocam reações, o órgão público mantém seu perfil em evidência no feed dos cidadãos.

Essa visibilidade é essencial para que, no momento em que uma informação realmente importante precise ser transmitida — como um alerta de saúde, uma mudança no trânsito ou uma convocação para serviços públicos — a mensagem alcance mais pessoas de forma orgânica e rápida. É uma lógica que se sustenta na constância da presença e no relacionamento construído com o público.

Portanto, ao buscar a viralização de certos conteúdos, o que se pretende não é banalizar a comunicação institucional, mas sim ampliar seu alcance, humanizar a relação com o cidadão e garantir que, quando for realmente necessário falar sério, haja alguém ouvindo.

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