Caso Roberto Salum: entre denúncias de assédio e corrupção, a sociedade precisa de respostas

O ex-diretor do Procon-SC, Roberto Salum, afastado do cargo por suspeita de assédio a uma funcionária terceirizada, não deixou barato a sua queda: atirou para todos os lados.

Roberto Salum esteve no Procon-SC em um domingo

Roberto Salum conversou com uma vigilante do Procon-SC; polícia investiga sua presença no órgão em um domingo – Foto: Divulgação/ND

Em vídeo encaminhado à imprensa, nesta semana, abriu sua metralhadora giratória em direção ao ex-diretor do órgão, Tiago Silva, no qual seria integrante de uma “quadrilha que teria desviado milhões”.

Na sua verborragia, Salum jogou farofa no ventilador, apontou nomes, mostrou papeis que alegava ser documentos e se pôs como vítima.

A tese de ser a vítima de uma armação – que se desenha uma cortina de fumaça – precisa ser averiguada.

É preciso investigar o que aconteceu no órgão, apurar exaustivamente e punir eventuais responsáveis. A denúncia de corrupção e desvios dentro de um órgão público é muito grave – como são igualmente graves as acusações de assédio que viraram inquérito na Polícia Civil.

Os fatos exigem do poder público e dos órgãos de segurança esclarecimentos. De que lado está a verdade? A sociedade espera por essas respostas.

 

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