Como Brasileiros de Diferentes Gerações Interagem com Jogos Digitais

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A 12ª edição da Pesquisa Game Brasil (PGB), publicada em março de 2025, mostra que 82,8% dos brasileiros consomem jogos digitais, o maior número já registrado pelo estudo. Os cassinos e plataformas de apostas online impulsionaram o crescimento registrado no último ano.

O levantamento, que entrevistou cerca de 6.282 pessoas em todo o Brasil entre os meses de janeiro e fevereiro, também aponta a intensidade do relacionamento entre o público no país com os jogos. 88,8% dos entrevistados disseram que os games são uma de suas principais formas de entretenimento, sendo que 80,1% apontaram a experiência como a principal maneira de se divertir.

Para obter dados mais precisos sobre as gerações, principalmente da GenZ (pessoas entre 15 e 29 anos), a pesquisa implementou novas configurações. A partir da mudança, foi possível coletar informações inéditas sobre hábitos de consumo dos Baby Boomers (pessoas entre 61 e 79 anos) no universo digital, por exemplo.

Confira a seguir como os brasileiros de diferentes gerações interagem com os jogos digitais:

Geração Alpha (pessoas entre 10 e 15 anos):

  • 42,7% jogam online todos os dias.
  • 21,8% jogam entre 8 e 20 horas por semana.
  • 38,3% preferem jogar no console de videogame.

Geração Z (pessoas entre 16 e 30 anos):

  • 61,3% se consideram gamers.
  • 29,1% jogam todos os dias no smartphone.
  • 52,3% jogam jogos gratuitos, mas, eventualmente, pagam.

Geração Millennial (pessoas entre 31 e 43 anos):

  • 53,2% não se consideram gamers.
  • 29,5% jogam entre três e seis dias por semana.
  • 59,8% compram equipamentos pelo desempenho.

Geração X (pessoas entre 44 e 60 anos):

  • 71,9% não se consideram gamers.
  • 26,8% jogam todos os dias no smartphone.
  • 53,9% compram equipamentos pelo conforto.

Geração Baby Boomer (pessoas entre 61 e 79 anos):

  • 85,5% não se consideram gamers.
  • 56,2% jogam jogos apenas baixados de forma gratuita.
  • 29,5% jogam todos os dias no smartphone.

Além da faixa etária, a PGB destacou alguns recortes no perfil demográfico dos jogadores brasileiros. Entre eles:

  • O número de mulheres chegou a 53,2% do público consumidor deste tipo de entretenimento.
  • A classe média representa a maioria dos jogadores, sendo 44,4% concentrada entre as classes B2, C1 e C2.
  • As classes de maior poder aquisitivo cresceram, com a classe A representando 17,1% da amostragem e a B1 com 19,3%.
  • As classes D e E tiveram um aumento significativo, chegando a 20,3% da amostragem.
  • Atualmente, pessoas que se identificam como brancas são a maioria dos consumidores de games 53,9%, enquanto pretas e pardas representam 43,9% .
  • A plataforma preferida dos consumidores segue sendo o smartphone, com 40,8%. Porém, o número teve uma queda de 8 pontos percentuais em relação à edição anterior.

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