O Que São Tecnologias de Desextincão Mencionadas Pelo Bilionário Ben Lamm no SXSW?

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Durante o SXSW 2025, Ben Lamm, CEO da Colossal Biosciences, fez uma declaração impactante ao afirmar que a humanidade tem uma “obrigação moral e ética” de buscar tecnologias de desextinção para reverter alguns dos danos causados pela própria espécie. A Colossal, fundada em 2023 por Lamm e George Church, utiliza técnicas de edição genética para trazer de volta espécies extintas, como o mamute-lanoso, o pássaro dodô e o tigre-da-tasmânia.

Lamm destacou que a conservação moderna não está funcionando de maneira eficaz e que é necessário um “kit de ferramentas de desextinção” para enfrentar os desafios ambientais atuais. Ele assegurou ao público que a empresa não tem planos de criar um “Jurassic Park” da vida real, mas sim de reintroduzir espécies extintas em seus habitats naturais para restaurar ecossistemas.

Projetos Ambiciosos e Investimentos

A Colossal planeja ter filhotes híbridos de mamute-lanoso até 2028, com a intenção de reintroduzi-los na tundra ártica. Além disso, a empresa está liderando um projeto de pesquisa para liberar filhotes de tigre-da-tasmânia em seu habitat original na Tasmânia e na Austrália. Esses projetos têm atraído a atenção de investidores, e a Colossal já arrecadou centenas de milhões de dólares em capital de risco, sendo atualmente avaliada em US$ 10,2 bilhões.

Inovações e Desafios Éticos

Um dos projetos de destaque da Colossal é o “rato-lanoso”, uma espécie de rato geneticamente editada com mutações inspiradas nos mamutes-lanosos. Embora alguns especialistas tenham expressado ceticismo em relação à nova espécie, argumentando que o experimento é mais sobre genética de ratos do que um avanço na desextinção, Lamm afirmou que o projeto validou o trabalho da Colossal na pesquisa com mamutes-lanosos.

Lamm também abordou o uso de inteligência artificial e biologia sintética, afirmando que a combinação dessas tecnologias será a mais “perigosa” que o mundo já viu. No entanto, ele pintou um cenário idealista para o futuro, prevendo que os avanços na biologia sintética levarão a curas para o câncer, meios de remover plásticos dos oceanos e a disponibilidade generalizada de água limpa.

Futuro da Desextinção

Lamm acredita que a desextinção pode exigir um projeto em escala semelhante ao “Projeto Manhattan” para criar “bio cofres” que armazenem células-tronco e óvulos de espécies ameaçadas. Ele mencionou que já conversou com um país que parece entusiasmado com a ideia.

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