Elon Musk Está Oficialmente US$ 116 Bilhões Mais Pobre do Que no Seu Auge

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A recente queda do mercado de ações reduziu significativamente o patrimônio líquido de Elon Musk, o homem mais rico do mundo, que também atua como principal responsável pelo cortes de gastos da gestão Trump, à medida que as ações de sua montadora, a Tesla, enfrentam dificuldades.

Até às 14h (horário de Brasília) desta terça-feira (4), o  patrimônio líquido de Musk caiu US$ 6,5 bilhões (R$ 38,2 bilhões), totalizando US$ 348,3 bilhões (R$ 2,05 trilhões), de acordo com as estimativas em tempo real da Forbes. Agora, sua fortuna está US$ 115,7 bilhões (R$ 679,4 bilhões) abaixo do recorde alcançado em 17 de dezembro, quando o valor de mercado de sua empresa Tesla fechou em US$ 464 bilhões (R$ 2,73 trilhões), com as ações da montadora atingindo um valor recorde de US$ 480 (R$ 2.822) por ação.

Desde então, os papéis da Tesla enfrentaram dificuldades. Nesta terça, elas estavam sendo negociadas abaixo dos US$ 280 (R$ 1.646), caminhando para o menor valor de fechamento desde o dia das eleições. Esse declínio aconteceu enquanto o S&P 500 caía até 1,7%, atingindo a mínima de 2025, impactado pela política tarifária de Donald Trump, que teve reajustes para Canadá, China e México.

Prejuízo é grande, mas pouco afeta Musk

Para dar uma ideia do impacto dos US$ 116 bilhões (R$ 682,08 bilhões) perdidos por Musk, a 10ª pessoa mais rica do planeta, o ex-CEO da Microsoft Steve Ballmer possui uma fortuna de US$ 116,5 bilhões (R$ 682,7 bilhões). O homem mais rico da Ásia, Mukesh Ambani, da Índia, tem uma fortuna de US$ 85,6 bilhões (R$ 503,6 bilhões).

A Tesla é particularmente sensível às tarifas, já que a China é o segundo maior mercado para seus veículos elétricos e a empresa, assim como outras montadoras americanas, depende de importações do Canadá para produzir seus carros. As tarifas “terão um impacto nos nossos negócios e na nossa lucratividade, considerando que a Tesla ainda depende muito de peças de todo o mundo para todas as suas operações”, alertou o diretor financeiro da Tesla Vaibhav Taneja, em janeiro.

As ações da montadora subiram 10% do dia das eleições até esta terça-feira, uma fração da valorização de 91% que teve até 17 de dezembro. O aumento inicial, após as eleições, aconteceu quando Wall Street apostou que a doação de Musk de quase US$ 300 milhões (R$ 1,76 bilhão) para Trump e os esforços do Partido Republicano nas eleições resultaria em uma grande vitória para a Tesla, que se beneficiaria especialmente de uma regulação mais leve para suas iniciativas de carros autônomos. Mesmo com a queda das ações, Musk ainda está US$ 83,3 bilhões (R$ 490,4 bilhões) mais rico do que no dia das eleições, beneficiado, em parte, pelas maiores avaliações de suas empresas privadas, a SpaceX e a xAI.

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