Projeto de deputado quer barrar prática do nudismo nas praias de SC

Sem nudismo
O deputado estadual Jesse Lopes começou a agitar os movimentos naturistas de SC e do Brasil com projeto protocolado na Assembleia Legislativa para barrar a prática do nudismo no Estado. Diz que o motivo é o mau uso da praia da Galheta, na Ilha de SC, pelos membros da comunidade LGBT. “Lá rola de tudo, virou turismo sexual gay, uma referência; está nas primeiras páginas de sites pornô”, acusa.

Impopularidade de Lula 1
Pesquisa Genial/Quaest, de quarta-feira, aponta reprovação de Lula por mais de 60% da população em seis dos oito Estados pesquisados, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A curiosidade da classe política e dos eleitores de SC – que ficou fora do levantamento – é imensa. Todos se perguntam se aqui a avaliação é melhor ou pior. Indicativos da vizinhança: no Paraná a proporção é 68% contra 30% e no Rio Grande do Sul 66% contra 33%. SC é o Estado mais bolsonarista do país, não há nenhum mistério para se concluir que Lula está nas cordas por aqui.

Impopularidade de Lula 2
A mesma pesquisa revelou que Lula tem o dobro da reprovação dos governadores de direita cotados para sucedê-lo em seus Estados, como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Ratinho (Paraná) e Ronaldo Caiado (Goiás). Isso suscita outra curiosidade: qual o índice de aprovação do governador Jorginho Mello (de direita) em relação ao de Lula? Aguardemos as pesquisas.

Ensino superior
Dados do Censo 2022, divulgados anteontem pelo IBGE sobre as cidades com mais de 100 mil habitantes que tem a maior proporção de pessoas com mais de 25 anos com ensino superior coloca São Caetano do Sul, no ABC Paulista, em primeiro lugar. Metade (50%) dos 165 mil habitantes cursou pelo menos a graduação. Depois de Nitérói, em segundo lugar, com 43%, vem Florianópolis, também com 43%. Na ponta inversa está Belford Roxo, no Rio de Janeiro, com apenas 6%.

Oferta hostil
No mundo empresarial chama-se oferta hostil o anúncio, nunca oficial, de empresa ou grupo, que usa jornalistas ou meios de comunicação para difundir a informação de estar interessado na compra de um concorrente. Foi o que ocorreu esta semana. A um grupo supermercadista paranaense é atribuído o “interesse” em comprar a rede catarinense Angeloni que, em nota, refutou enfaticamente a existência da operação.

Desjudicialização
Foi realizada esta semana a primeira reunião do Comitê de Desjudicialização em Saúde de SC, que buscar formas de combater a judicialização excessiva na área. Serviço a fazer há, demais. Apenas em 2024 mais de R$ 800 milhões foram despendidos pelo Estado com a judicialização da Saúde. Um valor que tende a aumentar: mais de 2,6 mil novos processos relativos à área foram recebidos no Judiciário catarinense em 2024, a grande maioria envolvendo pedidos judiciais de acesso a medicamentos.

Falso testemunho
Difícil de acontecer, mas aconteceu. Duas testemunhas que distorceram os fatos em um processo trabalhista foram condenadas a pagar multa de R$ 12,2 mil cada, decidiu a 7ª Vara do Trabalho de Florianópolis, em caso envolvendo o reconhecimento do vínculo de emprego de uma mulher que atuava como auxiliar de limpeza em uma casa noturna da Capital.

Muito caro
“Está muito caro ser catarinense”, afirmou o deputado estadual Sargento Lima (PL) que na tribuna da Assembleia Legislativa mostrou que o Acre, que tem a população de Joinville e não produz nem a metade PIB da principal cidade catarinense, têm retorno em impostos desproporcional: para cada R$ 100 enviados à União, retornam R$ 350. Já para SC, a cada R$ 100 pagos ao governo federal voltam R$ 13.

Canabidiol
A Assembleia Legislativa vai criar um calendário de audiências e capacitações, a partir de abril, com profissionais da saúde para a prescrição de medicamentos à base de canabidiol. A iniciativa busca qualificar médicos e outros profissionais da saúde para ampliar o acesso aos tratamentos previstos na lei estadual 19.136/2024, que instituiu a Política Estadual de Fornecimento Gratuito de Medicamentos à base de Cannabis, pelo SUS.

População de rua
Reunido com os prefeitos de Florianópolis, Blumenau, Joinville e Itajaí, em busca de ações que ajudem a resolver a questão das pessoas em situação de rua, o governador Jorginho Mello se deparou com um problema: os dados, disparatados, não batem com a realidade. Assim, decidiu por um cadastro estadual para depois tomar as providencias em conjunto, unindo o governo do Estado e a Federação Catarinense dos Municípios (Fecam).

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