Onda de dados: 2 aprendizados do surf para os negócios

Na vida, assim como no surf, estamos sempre em movimento, enfrentando ondas que representam desafios e oportunidades, refletindo a respeito lembrei de quando comecei a surfar, tinha acabado de completar 22 anos e, apesar de um conselho desencorajador, decidi seguir minha intuição e praticar o esporte.

O começo foi estremamente desafiador, precisei melhorar meu preparo físico, estudar sobre marés, ventos, tipos de equipamentos, mas hoje posso afirmar que foi uma das melhores decisões da minha vida, mostrando que arriscar e confiar em si mesmo pode levar a experiências incríveis.

Mas estou aqui hoje para fazer um paralelo desse esporte incrível que vem colocando o Brasil no mapa dos esportes radicais com o mundo dos negócios, pois vejo o surf como uma grande oportunidade de combinar intuição e análise nas tomadas de decisões.

Esse tipo de situação acontece todos os dias na empresa, abaixo destaco 2 situações que ilustram muito bem os aprendizados do surf para os negócios:

1- Nem toda a onda é para você

O tempo todos somos bombardeados por novas tecnologias, inovações, novas maneiras de fazer as coisas e é muito sedutor iniciar diversas frentes para resolver o mundo, não é mesmo?

Porém fazer isso é igual você tentar pegar todas as ondas enquanto está surfando, o que vai acontecer? Você vai gastar muita energia em ondas que nem eram tão boas assim e quando chegar aquela boa, você estará tão exausto que vai perder uma grande oportunidade.

2 – Intuição + dados, ou melhor dados + intuição

Trabalho com projetos de dados e acredito no poder das decisões data-driven, mas também sei que somos seres intuitivos, movidos por emoções e desejos. Por isso, vejo a tomada de decisão como uma combinação essencial entre dados + intuição, independente da área.

No surf, por exemplo, sigo essa lógica: primeiro, escolho algumas praias próximas onde estou disposto a ir (desejos e possibilidades). Depois, analiso sites e aplicativos que mostram as condições do mar (dados).

Ao chegar na praia, observo onde as ondas estão melhores (análise em tempo real) e, no momento crucial de subir na prancha, entra a intuição + técnica.

Essa mesma dinâmica acontece nos negócios: os dados mostram o cenário e reduzem a incerteza, mas é a intuição que nos faz agir no momento certo.

No fim, a jornada do gestor se assemelha muito à do surfista: é preciso analisar os dados para aumentar as chances de sucesso, mas também confiar na intuição nos momentos decisivos.

Quem entende esse equilíbrio não apenas toma decisões mais assertivas, mas também aprende a aproveitar melhor as oportunidades, transformando desafios em grandes conquistas.

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