Perícia aponta causa da morte de sucuri Ana Júlia e animal será embalsamado

Na última semana, uma sucuri gigantesca foi encontrada morta em Bonito, no Mato Grosso do Sul. Ana Júlia, como era chamada, foi encontrada misteriosamente às margens do rio Formoso. De acordo com a Polícia Científica da região, a morte ocorreu por causas naturais.

Polícia Científica chega a conclusão no caso da morte da sucuri em MS - Foto: Cristian Dimitrius/Reprodução/ND

Polícia Científica chega a conclusão no caso da morte da sucuri em MS – Foto: Cristian Dimitrius/Reprodução/ND

Conforme a Polícia Científica, a cobra era considerada um símbolo da região. “Durante as investigações preliminares, não foram encontradas perfurações ou indícios de que a cobra tenha sido alvo de tiros”, afirmou em uma publicação no Instagram. Peritos criminais examinaram a cobra na cidade de Bonito e concluíram que a morte ocorreu por causas naturais.

“Nós fizemos exames radiográficos, não encontramos nenhuma fratura na região da cabeça, que era suspeita inicialmente de ter sido lesionada e descartamos a hipótese de morte violenta. Visto que o animal não teve uma morte violenta resta por tanto uma morte por consequência de uma patologia ou alguma questão própria do animal onde ele vive, não de interferência humana, na morte desse animal”, disse a perita criminal Maristela Melo de Oliveira ao documentarista Cristian Dimitrius.

De acordo com a perícia local que investigou o caso, a cobra Ana Júlia morreu de causas naturais - Foto: Cristian Dimitrius/Reprodução/ND

De acordo com a perícia local que investigou o caso, a cobra Ana Júlia morreu de causas naturais – Foto: Cristian Dimitrius/Reprodução/ND

Relatos de perda foram publicados após morte da sucuri

Cristian Dimitrius declarou a tristeza em perder a sucuri, considerada a maior do mundo. “A morte natural seria o melhor dos cenários, que bom que tenha sido isso. Mas muito triste que não vou mais encontra-la nas margens do Rio Formoso. Ana Júlia era especial, me ensinou muito nestes anos que estive com ela e sei que muitas outras pessoas que tiveram o privilégio de vê-la em vida, também aprenderam e se encantaram com ela”, afirmou.

Após a análise pericial conduzida pela Polícia Científica, o corpo da cobra será transportado para Campo Grande, onde será submetido a um procedimento de embalsamamento. O processo visa manter a aparência e as características do animal intactas.

O coronel José Carlos Rodrigues, comandante da Polícia Militar Ambiental, mencionou que, uma vez embalsamada, a cobra será adicionada ao acervo de animais taxidermizados e participará das exposições organizadas pela corporação.

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