Marfrig Vai para o Topo em Três Categorias de Lista Global de Transparência Ambiental

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A Marfrig, empresa global do setor alimentício, obteve a classificação máxima (nota A) nas três categorias avaliadas pelo CDP: Mudanças Climáticas, Segurança Hídrica e Florestas. Com isso, a companhia integra o seleto grupo de empresas que alcançaram o status “Triplo A”, reconhecendo seu desempenho em gestão e transparência ambiental. Com isso, a Marfrig foi incluída na ‘A-List’ do CDP, onde se destacam empresas líderes em sustentabilidade e comprometidas com a redução de impactos ambientais. No grupo das maiores empresas de processamento de carne bovina, suína e de aves, a receita líquida chegou a R$ 37,7 bilhões no terceiro trimestre de 2024.

O CDP é uma organização global sem fins lucrativos que administra um sistema de divulgação ambiental para empresas, cidades, estados e regiões. Seu processo anual de pontuação é considerado referência em transparência ambiental corporativa. Alinhado às recomendações da Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD) e da Task Force on Nature-related Financial Disclosures (TNFD), o CDP mantém um extenso banco de dados ambientais, cujas pontuações influenciam decisões de investimento e compras rumo a uma economia sustentável e de baixo carbono.

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A inclusão na lista do CDP requer que as empresas atendam a critérios rigorosos, como governança, estratégias ambientais, gestão de riscos e definição de metas nos âmbitos de mudanças climáticas, segurança hídrica e florestas. As empresas são classificadas de A a D, sendo A o nível mais alto de liderança ambiental, indicando transparência na divulgação de dados e ações para mitigar os impactos ambientais.

“Como empresa brasileira, com presença global, ser Triplo A no CDP reforça o nosso compromisso em estabelecer uma pecuária sustentável, de baixa emissão, com 100% de sua cadeia de produção monitorada e livre de desmatamento, permitindo levar produtos de qualidade para a mesa de milhões de pessoas em mais de 100 países”, diz Paulo Pianez, diretor de sustentabilidade da Marfrig. Segundo o executivo, é um reconhecimento das iniciativas para garantir a produção de proteínas de forma sustentável e alinhada à agenda ESG.

Paulo Pianez, diretor da Marfrig

Nas Américas, a Marfrig foi a primeira empresa de proteína animal a ter suas metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) aprovadas pela Science Based Targets initiative (SBTi). As metas incluem a redução de 68% nas emissões diretas (Escopos 1 e 2) e uma diminuição de 33% na intensidade das emissões indiretas (Escopo 3) até 2035. A empresa também se comprometeu a utilizar 100% de energia elétrica proveniente de fontes renováveis até 2030.

Em 2024, a Marfrig ampliou o mapeamento de seu Inventário de GEE, incluindo dados mais completos sobre sua cadeia de valor. Além disso, iniciou a revisão de suas metas climáticas, adotando a metodologia FLAG (Florestal, Agricultura e Uso da Terra) da SBTi, desenvolvida para setores com alto impacto no uso da terra.

Hoje, além do monitoramento total dos fornecedores diretos, a empresa possui altas taxas de monitoramento de fornecedores indiretos, com 88,8% na Amazônia e 79,6% no Cerrado. A meta é atingir 100% até o final de 2025. A estratégia inclui auxiliar produtores excluídos de sua rede de fornecedores por práticas irregulares ou falta de documentação, incentivando a adoção de boas práticas e auxiliando em pendências ambientais e trabalhistas.

Outro peso na conta são os investimentos na agropecuária regenerativa por meio da promoção do manejo adequado de pastagens, aumentando a produção por área, o que evita o avanço da supressão de vegetação nativa. A empresa também apoia pequenos produtores por meio de investimentos no Programa de Produção Sustentável de Bezerros da Iniciativa para o Comércio Sustentável (IDH) e em startups.

Uma delas é a fintech Agrorobótica, que utiliza inteligência artificial para análise da qualidade do solo e medição do carbono estocado, visando a geração futura de créditos de carbono certificados. A empresa também incentiva sistemas de integração pecuária-lavoura-floresta, certificados em conjunto com a Embrapa, que permitem a produção de carne de baixo carbono e carne carbono neutro certificadas.

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