Críticas ao ativismo judicial e ao silêncio da OAB

O governador Jorginho Mello (PL) dirigiu um apelo aos dirigentes da OAB Nacional para que sejam restabelecidas no Brasil a ordem jurídica e a plenitude da Constituição.

Participando da solenidade de entrega da Comenda Conselheiro Manoel da Silva Mafra, outorgada ao secretário Aristides Cimadon pelo Instituto dos Advogados de Santa Catarina, e realizada no auditório da OAB-SC, criticou os excessos do Judiciário Federal.

O governador, que é advogado, elogiou a fala do vice-presidente, Eduardo de Mello e Souza, condenando os excessos do Judiciário.

Vice-presidente da OAB-SC, Eduardo Mello; governador Jorginho Mello; e Gilberto Lopes Teixeira, presidente do IASC – Foto: Divulgação/ND

O representante da Ordem afirmou: “Todos os dias eu vejo algo que me impressiona com os excessos do Judiciário. A OAB precisa voltar a se manifestar contra esses excessos”. Denunciou o inquérito das fake news, que completou 5 anos, definido como “inquisição digital”.

Jorginho Mello disse esperar que a OAB nacional retome o seu protagonismo histórico em defesa da Constituição, do Direito e da Justiça.

A OAB pode e deve ajudar na democracia do Brasil. (…) Os momentos que a gente vive são de muita apreensão e muito medo – disse.

Importante destacar que na 24ª Conferência Nacional da OAB, realizada em Belo Horizonte, o presidente Sérgio Leonardo (MG), foi aplaudido de pé, quando criticou os “excessos que vêm sendo praticados por magistrados nos tribunais superiores”.

Ovacionado pela maioria dos 1.200 advogados de todo o país, condenou a falta de acesso dos advogados aos autos de processos e elevou o tom declarando que estas restrições e os excessos causam “indignação” e merecem “repúdio”.

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