Santa Catarina divulgou nesta sexta-feira (29) uma nova lista com as interdições temporárias no cultivo de molusco na Grande Florianópolis. A medida ocorre em função do monitoramento feito pela Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de SC) apontar altos níveis de uma toxina que pode causar problemas gastrointestinais.

Ostras fazem parte da gastronomia local e são bastante consumidas na Semana Santa – Foto: PMF/Reprodução/ND
As interdições no cultivo de ostras e mexilhões foram mantidas nas comunidades de Zimbros e Canto Grande, em Bombinhas, e também nas praias do Forte e Sambaqui, em Florianópolis. Os pontos já estavam temporariamente proibidos desde o dia 22 de março.
A partir de análises realizadas na quinta-feira (28) a venda, coleta e consumo de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras e berbigões) estão proibidos. A medida foi tomada após a detecção de quantidades de Ficotoxina Ácido Okadaico acima do limite permitido por lei.
A Ficotoxina Ácido Okadaico, em grandes quantidades, pode causar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia em seres humanos.
As instituições responsáveis pela fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa, extensão e diagnóstico foram notificadas para que adotem as medidas cabíveis.

Cultivo de molusco foi temporariamente suspenso em pontos da Grande Florianópolis, após detecção de toxina – Foto: Ricardo Wolffenbüttel/Secom-SC/Divulgação/ND
Pontos com interdição temporária do cultivo de molusco na Grande Florianópolis:
Florianópolis
- Caieira da Barra do Sul
- Taperinha
Governador Celso Ramos
- Fazenda da Armação
São José
- Ponta de Baixo
Palhoça
- Barra do Aririu
- Enseada do Brito
- Maciambu
- Ponta do Papagaio