Amar e proteger as crianças é um imperativo, destaca Cardeal Parolin

Secretário de Estado do Vaticano acolheu os participantes do Encontro Internacional sobre os Direitos das Crianças, que começou hoje com a presença do Papa

Da Redação, com Vatican News

O Cardeal Pietro Parolin / Foto: Daniel Xavier

Que o “não” das crianças à fome, à guerra, à violência, à desigualdade e à devastação da Criação ressoe nos corações e mentes de todos. Esse foi o pedido do secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, ao acolher os participantes no Encontro Internacional sobre os Direitos das Crianças, que começou nesta segunda-feira, 3, no Vaticano, com a presença do Papa Francisco.

Na noite de ontem, o Cardeal Parolin acolheu os participantes do evento: vencedores do Prêmio Nobel, professores, escritores, economistas, personalidades religiosas e políticas e responsáveis ​​por organizações internacionais. Todos estiveram reunidos na Sala Rafael dos Museus do Vaticano para a noite inaugural. O evento que tem como tema“ Amemo-las e Protejamo-las”, referindo-se às crianças, é promovido pelo Pontifício Comitê para o Dia Mundial da Criança, uma organização estabelecida pelo Papa em 20 de novembro de 2024 em conjunto com o anúncio da Cúpula.

Amar e proteger as crianças: um imperativo

Nas palavras do cardeal Parolin, esse é um dia de reflexão e escuta recíproca. O encontro é dividido em duas sessões, com uma saudação de abertura e uma intervenção de fechamento do Papa Francisco. Serão sete painéis com a intervenção de 50 convidados de alto nível.

Em seu discurso de acolhimento aos participantes, o cardeal destacou o tema escolhido pelo Papa para o encontro: “amar e proteger”. Duas ações que representam “um imperativo categórico que deve reunir consenso unânime com um consequente compromisso coral e ativo”.

O secretário de Estado destacou ainda que a própria história ensina que “meninos e meninas representam um dos componentes mais frágeis da humanidade”. As guerras envolvem milhares e milhares de pequenas e indefesas vítimas, assim como tragédias com migrantes, incluindo muitas crianças.

O direito de poder brincar

A exortação do Secretário de Estado, tendo em vista o II Jornada Mundial das Crianças convocada para setembro de 2026 – depois do primeiro, em Roma, em maio de 2024 – é “ouvir as vozes das crianças: o seu ‘não’ à fome , desigualdade, violência, guerras e a devastação da Criação. Temas a serem abordados com atenção especial ao direito das crianças ao acesso a recursos, educação, alimentação, assistência médica, família e até mesmo ao tempo livre. Isto “é belo e significativo porque todas as crianças têm o direito de poder brincar em paz e liberdade”, observou Parolin.

O cardeal concluiu lembrando que o programa é vasto, mas o importante “é começar e pôr em marcha processos que possam dar resultados positivos e tangíveis”. Ele animou os presentes a empreenderem com confiança este caminho que tem um único objetivo: que “as crianças sejam cada vez mais acolhidas, amadas e protegidas”.

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