Há uma semana do início das aulas, Prefeitura de Blumenau faz contrato emergencial para merenda escolar

No mesmo dia em que a Prefeitura deu visibilidade à confirmação da entrega dos materiais escolares para os estudantes da rede pública municipal, sem muito alarde, trocou a empresa responsável pela alimentação nas unidades de ensino.

Faltando uma semana para o início das aulas, encerrou o contrato com a Risotolândia, empresa que veio para a cidade ainda na gestão do ex-prefeito João Paulo Kleinübing e firmou um contrato emergencial com a GEF.

O novo contrato é de seis meses, com possibilidade de renovação. E o valor é salgado, R$ 36,7 milhões. São mais de 36 mil alunos nas escolas e CEIs.

O antigo contrato deveria seguir até meados de 2025, mas o fato é que o dinheiro acabou em dezembro e não houve outra alternativa jurídica senão cancelar o contrato e fazer um contrato novo.

Na sexta-feira, o Informe Blumenau entrou em contato com a Risotolândia, que deu a seguinte posição.

“O Grupo Risotolândia recebeu notificação do Município de Blumenau informando da abertura de processo administrativo para rescisão unilateral do contrato. Porém, a situação ainda não está definida. Conforme prevê a lei que rege esta contratação, é necessário que seja oportunizada ampla defesa para a contratada e, para tanto, a própria notificação concedeu prazo de 48 horas para manifestação inicial, a qual já foi apresentada e segue em análise pelo Município de Blumenau. A manutenção do Grupo Risotolândia à frente da alimentação escolar do município dependerá da avaliação da Prefeitura, que deve ocorrer ainda antes do início do ano letivo.”

A administração Egidio Ferrari (PL) optou por encerrar o contrato.

Uma barbeiragem e tanto. Isso explica muito um dos motivos da saída de Alexandre Matias (PSDB) da secretaria de Educação, assunto para outro post.

 

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