Startup se torna o primeiro pátio privado de compostagem

Criada em 2019, em São Paulo, por Marina Sierra de Camargo e Adriano Sgarbi, a Planta Feliz Adubo surgiu de um incômodo dela em não querer mais mandar resíduos orgânicos para o aterro sanitário, isso lá em 2009. 

Em 2015, passou a vender o adubo, em 2016 começou a namorar com o Adriano (hoje marido e sócio). Logo em seguida chegou sua filha, a Valentina.

“Com a sua chegada, uma carga gigante de culpa por colocar ela nesse planeta louco chegou junto, e foi assim que resolvemos mudar para o sítio da família do Adriano próximo a Parelheiros, onde começamos a desenhar o plano de negócios”, conta.

Em 2020 foram acelerados pelo Ligue os Pontos, da Prefeitura de São Paulo. Desde lá, também passaram pelo GreenSampa, InovAtiva de Impacto, Empreendedoras Tech, Rede Mulher Empreendedora e também no Santander X.

Hoje, as frentes de negócio vão desde a coleta e compostagem dos resíduos orgânicos, até a comercialização dos adubos produzidos, preservação ambiental e produção de frutíferas nativas da Mata Atlântica, educação ambiental com turismo rural e vivências pedagógicas, cursos, oficinas e o podcast O Lado B da Compostagem.

Sendo o primeiro pátio privado de compostagem, licenciado por São Paulo, em operação, acumula mais de 250 clientes entre B2B e B2C, já promoveu mais de 250 toneladas de resíduos orgânicos em adubo, mais de 180 toneladas de gases do efeito estufa foram evitados, mais de 4.700 adubos orgânicos foram vendidos, mais de 500 árvores da Mata Atlântica foram plantadas para reflorestar, e mais de 2 mil pessoas já passaram pelo espaço para vivências pedagógicas, visitas técnicas ou turismo rural.

“A estratégia agora é convencer as empresas a deixarem de enviar seus resíduos para o aterro e enviar para a compostagem, passando a operar com o ESG de verdade”, destaca.

Para este ano, a startup está programando uma Semana da Compostagem da Planta Feliz maior e com ampla divulgação e a montagem do segundo pátio no espaço e crescer a quantidade de clientes atendidos.

“Empreender em família e com compostagem é uma das melhores decisões que tomei na vida, trazendo meu propósito junto com estar perto da família”, finaliza a empreendedora.

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