Polícia encontra armas usadas em execução na frente de creche em Indaial

Depois de efetuarem uma execução na manhã de 4 de março na frente de uma creche em Indaial, no Vale do Itajaí, os criminosos abandonaram as armas utilizadas no crime em uma área de mata no município e fugiram. A Polícia Militar encontrou as duas armas na última sexta-feira (22).

Polícia encontrou armas usadas na execução na frente de creche em Indaial - Polícia Militar/Reprodução/ND

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Polícia encontrou armas usadas na execução na frente de creche em Indaial – Polícia Militar/Reprodução/ND

As armas utilizadas no crime foram encontradas em uma área de mata no município de Indaial  - Polícia Militar/Reprodução/ND

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As armas utilizadas no crime foram encontradas em uma área de mata no município de Indaial – Polícia Militar/Reprodução/ND

Os quatro homens suspeitos de executar Marcos Gama Barroso, conhecido como “Marcola”, foram presos nas cidades de Registro e Itapecerica da Serra, ambas do Estado de São Paulo, horas após o crime. Marcos foi morto após ser alvejado por cerca de 16 disparos de arma de fogo. O crime aconteceu enquanto Marcos e sua esposa deixavam o filho na creche.

Procurado pela Polícia Civil do Estado do Amazonas desde 2022, ele era membro de uma facção criminosa. Segundo a Polícia Civil, o homem também tinha passagens por tráfico de drogas.

Marcos era membro de uma facção criminosa do Estado do Amazonas – Foto: SSP-AM/Reprodução/ND

Polícia Civil investiga motivação da execução em Indaial

De acordo com o delegado Filipe Martins, que preside o inquérito policial, informações preliminares apontam que o homem estava sendo ameaçado de morte há algum tempo, por ter trocado de organização criminosa, o que teria desagradado o grupo rival.

Desde então, ele era perseguido por eles. Para despistá-los, Marcos, acompanhado da mulher e do filho, decidiu morar em Santa Catarina. Há quatro meses em Indaial, ele também chegou a morar em Navegantes.

Os presos pela execução de Marcos teriam relatado à equipe de São Paulo que o crime foi cometido por vingança, pois a vítima teria assassinado o irmão de um dos suspeitos. Contudo, segundo o delegado Filipe Martins, isso ainda é apenas uma especulação a ser investigada pela corporação.

Ainda conforme o delegado, há a suspeita de que o crime tenha sido cometido por uma recompensa de R$ 100 mil. Filipe ainda relatou que dois dos homens são de alta periculosidade. Eles serão encaminhados para Santa Catarina nos próximos dias e permanecerão presos no Estado, o que vai demandar uma força de segurança maior, por questões de possível resgate.

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