Clésio Salvaro rejeita aliança e entre PSD e PL em 2026

Em entrevista à Rádio Eldorado nesta segunda-feira, o prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, fez duras críticas à condução política do governador Jorginho Mello e adiantou que considera pouco provável uma aliança do PSD com o atual governo em 2026. Segundo ele, a busca por alternativas mais enraizadas e conectadas às necessidades da população será um diferencial para as próximas eleições estaduais.

Salvaro mostrou que ainda estão abertas as feridas da última disputa eleitoral em Criciúma, quando Jorginho Mello apoiou o adversário Ricardo Guidi, deputado federal derrotado pelo aliado de Salvaro, Vaguinho Espindola, prefeito eleito em Criciuma. Salvaro diz que ”foi desnecessário tudo que o Jorginho fez”. Ainda assim, ele evitou entrar em detalhes sobre o tema, ressaltando que considera praticamente impossível o PSD se aliar ao atual governo:

“Eu vejo muito pouco provável – para não dizer impossível, porque em política nada é impossível – a participação do PSDB numa aliança com o Jorginho. Muito embora ele tenha tentado, procurado, Santa Catarina quer algo diferente. Quer um posicionamento forte e determinado de alguém que é de direita na raiz, mas que também entregue resultados e seja presente na vida das pessoas.”

João Rodrigues, desponta como um dos principais nomes do centro-direita para disputar o governo do estado em 2026. Ele elogiou a trajetória administrativa e destacou a experiência acumulada em seus mandatos:

“João Rodrigues tem essa posição muito clara de como governar Santa Catarina. Quem passou quatro vezes pela prefeitura de Chapecó e possui uma avaliação positiva como ele está muito bem preparado para governar o estado.”

Cenário político de 2028
O prefeito de Criciúma apontou que as eleições para o governo estadual de 2028 devem ser disputadas por três forças principais: a candidatura de João Rodrigues pelo centro-direita, Jorginho Mello em busca de ampliar sua base, e o PT, consolidando a esquerda. Ele ressaltou sobre a importância de uma campanha baseada em projetos e entregas:
“Não basta você ter uma posição apenas ideológica. Nós vivemos de entregas, de projetos, de programas, de ações que mudem para melhor a vida das pessoas”.

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