Um estudo de pesquisadores da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, publicado na revista científica Journal of Alzheimer’s Disease, revelou que o Viagra, medicamento muito usado para disfunção erétil e hipertensão pulmonar, pode reduzir o risco de desenvolver Alzheimer.

Estudos revelam que o sildenafil, principio ativo do Viagra, pode ajudar na prevenção da neurodegeneração – Foto: Freepick/Divulgação/ND
Viagra pode reduzir risco de Alzheimer
O estudo combinou modelos computacionais, dados de reclamações de seguro e observações de células cerebrais em pacientes com Alzheimer, e encontrou evidências sólidas de que o sildenafil, o princípio ativo do Viagra, tem um impacto significativo nas proteínas críticas das células nervosas.
“Usamos inteligência artificial para integrar dados em múltiplos domínios, os quais todos indicaram o potencial do sildenafil contra essa devastadora doença neurológica”, disse Feixiong Cheng, Ph.D., informático biomédico da Cleveland Clinic e líder do estudo.

O estudo utilizou inteligência artificial para integrar dados em múltiplos domínios – Foto: Internet/Reprodução/ND
Além disso, os pesquisadores descobriram que o sildenafil foi capaz de reduzir os níveis de proteínas tau neurotóxicas, associadas à formação de placas cerebrais características da doença de Alzheimer
Cheng enfatizou a importância dessas revelações. “Nossas descobertas acrescentam peso à reutilização deste medicamento aprovado pela FDA como um novo tratamento para o Alzheimer, que está em grande necessidade de novas terapias”, disse.
“Acreditamos que nossas descobertas fornecem as evidências necessárias para ensaios clínicos examinarem mais a fundo a eficácia potencial do sildenafil em pacientes com doença de Alzheimer”, finalizou Cheng.

Pesquisa confirma que Viagra apresenta potencial na prevenção da neurodegeneração – Foto: Freepik/ND