AUDIOVISUAL E E-BOOK CONTAM A HISTÓRIA DA ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E CULTURAL SAMURAI

A Redactor Comunicação concluiu o projeto editorial “Associação Desportiva e Cultural Samurai: 10 anos trabalhando pelo Judô e a Sociedade”, que consiste em um audiovisual e um e-book. O projeto foi realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Secretaria de Turismo e Cultura de Santo Amaro da Imperatriz, Ministério da Cultura e Governo Federal, por meio do Edital Paulo Gustavo 2023.

“A iniciativa nasceu da necessidade de recuperar e documentar a trajetória da Associação Desportiva e Cultural Samurai, que tem sede em Santo Amaro da Imperatriz, como entidade sem fins lucrativos voltada para uma função social e inclusiva por mais de 10 anos”, afirma o jornalista Mário Xavier, diretor da Redactor Comunicação e proponente do projeto. A Associação Samurai é filiada à Federação Catarinense de Judô (FCJ) e à Confederação Brasileira de Judô (CBJ), destacando-se por oferecer aulas gratuitas a crianças e adolescentes, incluindo pessoas em situação de vulnerabilidade social e PCDs (pessoas com deficiências).

Capa do e-book – Foto: Divulgação

O audiovisual e o e-book propiciam conteúdos informativos e imagens acerca da origem e do desenvolvimento atual da Associação que oportuniza a prática e o aprendizado do judô gratuitamente a crianças e adolescentes por meio de três Polos: em Santo Amaro da Imperatriz, o Polo Dojô Instituto do Judô Brasil-Japão e o Polo Escola Básica Municipal Prefeito Augusto Althoff; e em Florianópolis, o Polo Sociedade Amigos do Campeche (SAC).

A Associação Samurai difunde o judô na Região da Grande Florianópolis desde 2013. O judô é uma técnica de arte marcial que significa “Caminho Suave” ou “Caminho da Suavidade”, fundada pelo japonês Jigoro Kano em 1882. Os ensinamentos e o modelo de atuação difundidos pela Samurai são únicos no gênero, em Santa Catarina, e os dirigentes da Associação, todos voluntários, acreditam que o exemplo da entidade possa inspirar outras iniciativas similares no estado e no país.

O atleta Paulo Henrique Amaral da Silva, 30 anos, faixa preta 1° Dan, por exemplo, é portador de paralisia cerebral, tendo obtido o 1º lugar no certame Special Needs World Judo Games 2018 (Mundial de Judô para Todos), em 2018, em Beverwijk, na Holanda; e obteve o 3º lugar no 12° International Judo and Adaptive Kata (Mundial de Judô para Todos), em Venray, também na Holanda, em 2023.

Tatami das Olímpiadas de Tóquio 2020

Como um dos resultados do trabalho de uma década da Associação Samurai em prol da educação inclusiva, a entidade promoveu interações com o Consulado do Japão em Curitiba (que atende a Região Sul do Brasil), e obteve o reconhecimento e aval do governo japonês para um Convênio de Cooperação, celebrado em 9 de março de 2023, com o objetivo de construção de uma sede própria para a prática do judô, de forma gratuita, em Santo Amaro da Imperatriz.

Treino inaugural no Instituto do Judô Brasil-Japão, em Santo Amaro da Imperatriz – Foto: Divulgação

A assinatura do convênio foi prestigiada pessoalmente pelo cônsul-geral do Japão à época, Keiji Hamada, e pela vice-cônsul Misaki Shoji. Simultaneamente ao Convênio com o Japão, a Prefeitura de Santo Amaro da Imperatriz fez a cessão de um terreno, localizado no bairro São Francisco, para a construção do Dojô (local para a prática do judô). Pouco mais de um ano depois, em 5 de julho de 2024, o novo Dojô tornou-se realidade, sendo inaugurado com o nome de Instituto do Judô Brasil-Japão e noticiado pelo Consulado do Japão.

No novo Dojô, foram instaladas 100 peças de tatamis utilizados na Olimpíada de Tóquio 2020, o que impressionou – no dia da inauguração – o próprio novo cônsul-geral Yasuhiro Mitsui e sua comitiva, além de atletas, autoridades públicas, representantes de entidades esportivas do judô e demais convidados presentes no evento.

“Hoje, Santo Amaro da Imperatriz abriga, portanto, não apenas um referenciado Instituto dedicado ao ensino do judô de forma socialmente inclusiva, mas com a particularidade de preservar – em território brasileiro – o conjunto de tatamis que têm uma dimensão histórica extremamente honrosa e inspiradora”, afirma Júlio César de Oliveira Araújo, fisioterapeuta e faixa preta de judô, coordenador técnico da Associação Desportiva e Cultural Samurai.

Júlio César complementa: “O novo Dojô Instituto do Judô Brasil-Japão é um lugar amplo e acolhedor, que irá nos ajudar a ampliar a capacidade de atendimento do nosso projeto e com certeza formará muitos campeões nos tatamis e na vida, pois esse é o verdadeiro propósito do judô: formar atletas e cidadãos.”

Associação Desportiva e Cultural Samurai: Produtos culturais de acesso público e gratuito

Da esquerda para a direita: Sandro Ronaldo Borges, João Gabriel Oliveira Moraes, 1° lugar;  Paulo Henrique Amaral da Silva 3° lugar e Júlio César Araújo, atletas da Associação Desportiva e Cultural Samurai

12° International Judo and Adaptive Kata (Mundial de Judô para Todos), em Vernay, Holanda. Na foto, João Gabriel Oliveira Moraes, 1° lugar; e Paulo Henrique Amaral da Silva 3° lugar. Técnicos: Sandro Ronaldo Borges e Júlio César Araújo. – Foto: Divulgação

O e-book foi pesquisado e escrito pelo jornalista Mário Xavier, tem 60 páginas e o conteúdo está distribuído em sete Capítulos: A criação e evolução da Associação Samurai, Judô inclusivo e para todos: os objetivos pedagógicos e sociais da Samurai, Amostra de resultados e realizações, A inauguração do Instituto do Judô Brasil-Japão, Depoimentos, Galeria de Imagens e Glossário do Judô. O audiovisual foi criado pela empresa Dejavhus, por Celso da Silva e Fabiana Oliveira da Silva.

É possível fazer o download gratuito do e-book, que é também um PDF acessível a pessoas com deficiência visual.

O audiovisual de 23 minutos, que contém legendas para acessibilidade de deficientes auditivos, estará disponível nas páginas da Associação Samurai nas redes sociais a partir de 9 de dezembro:

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