Cotas de consórcio podem ser comercializadas via leilão

O número de participantes ativos em grupos de consórcio cresceu 11,1% em um ano. Em setembro de 2023, eram 9,96 milhões de consorciados, enquanto este ano o segmento alcançou 11,07 milhões de participantes, no mesmo período. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) no mês passado. 

O aumento de participantes ativos foi observado pelo estudo em quatro setores, são eles imóveis, com 24,4%, veículos leves, 8,3% veículos pesados, com 11,7% e motocicletas também com 11,7%. O consórcio de veículos leves lidera entre todos os setores e representa 43,1% do total ao somar 4,77 milhões de participantes. Em seguida está o setor motocicletas, e seguindo a sequência imóveis, veículos pesados, eletroeletrônicos e serviços. 

O levantamento da ABAC também apontou um crescimento de 7% nas vendas de cotas, entre janeiro e setembro de 2024. Ao todo foram 3,37 milhões de cotas vendidas que superaram os 3,15 milhões no mesmo período de 2023. 

Fábio Marques, sócio da Consórcio Fast, afirma que, nos últimos anos, observa-se também um crescimento na oferta de cotas de consórcio em sites especializados em leilões.  “São ofertadas cotas de consórcio de diferentes administradoras e o participante tem a chance de ingressar em um grupo de consórcio já em andamento”.

Marques explica que nos leilões de consórcio estão disponíveis cotas de consórcio de variadas categorias, desde a aquisição de um imóvel até a de um veículo pesado. “Os descontos podem chegar a até 65%, a depender do valor já pago pelo antigo proprietário da cota, até o momento do leilão”.

Para os compradores, a principal vantagem apontada pelo especialista, no caso de uma cota ainda não contemplada, é também o valor dos lances necessários para a contemplação da cota que, em grupos em andamento, tende a ser menor do que os lances de grupos novos. 

Já em caso de cotas contempladas, o benefício é a aquisição quase que imediata de um bem sem uma grande descapitalização, informa Marques. “Os investidores gostam desse tipo de cota, pois possibilitam, por exemplo, a aquisição imediata de um imóvel que gere renda com dividendos ou aluguel, sem a necessidade do desembolso total do valor do bem”.

O especialista alerta para os detalhes do processo de transferência das cotas após a compra, que depende da anuência da administradora. “Vale observar no regulamento e nas observações de cada lote, as informações sobre a responsabilidade de pagamento de taxas, parcelas futuras, e se a empresa que está ofertando esse consórcio através do leiloeiro oferece algum tipo de suporte para a transferência”.

Para mais informações, basta acessar: consorciofast.com.br/

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