Mercado americano e seu terreno fértil para empresas de SC

Por Filipe Gallotti, CEO da FIGA Biz.

Consolidado como a maior economia do mundo, os Estados Unidos se destaca como um polo de inovação, tecnologia e consumo em escala global. O mercado norte-americano, com seu vasto território e diversidade econômica, apresenta inúmeras oportunidades para os empresários brasileiros e, se tratando especialmente das empresas catarinenses, pode-se dizer também que se configura como uma estratégia interessante para a expansão dos negócios locais daqui.

Este ano, de janeiro a setembro, segundo o Monitor Comércio Brasil-EUA, as exportações brasileiras para o país cresceram 10,3%, alcançando US$ 29,4 bilhões. Em 2023, Santa Catarina exportou cerca de US$ 11,6 bilhões – e os EUA foram um dos principais destinos. De maneira geral, o estado tem se destacado no cenário nacional por sua economia diversificada, especialmente em setores como tecnologia, têxtil, agroindústria e metal mecânico, que encontram oportunidades abundantes nos Estados Unidos. Assim, a internacionalização para esse mercado, um dos mais competitivos e dinâmicos do mundo, pode trazer inúmeras vantagens.

Primeiramente, a entrada no mercado norte-americano oferece acesso a um público consumidor robusto, com um poder aquisitivo elevado e grande abertura para produtos e serviços inovadores. Além disso, a cultura empreendedora catarinense, marcada pela inovação e pela eficiência, pode ser um trunfo na busca por parceiros e investidores americanos – aliás, os setores de energias renováveis, tecnologia e a demanda por produtos sustentáveis estão em alta no país norte-americano.

A proximidade entre o Brasil e os EUA em termos de relações diplomáticas e comerciais também favorece essa interação. A existência de acordos bilaterais de comércio, como o GSP (Generalized System of Preferences), que oferece vantagens tarifárias para alguns produtos, pode ser um atrativo para a exportação de bens catarinenses. Outro aspecto relevante é a possibilidade de as empresas se beneficiarem do ambiente regulatório estável dos EUA, que oferece segurança jurídica e previsibilidade.

No entanto, a internacionalização para esse mercado requer mais do que produtos de qualidade e uma boa infraestrutura; exige estratégia, adaptação e inovação. Para aproveitar ao máximo esse potencial, as empresas de Santa Catarina devem estar preparadas para enfrentar desafios como a necessidade de investimentos em marketing, adaptação de produtos e conformidade com regulamentações específicas. A busca por consultoria especializada, que ofereça todo o suporte e auxilie a empresa na trilha por caminhos mais estratégicos, e a participação em feiras, eventos e visitas técnicas naquele país, por exemplo, podem facilitar essa transição.

A internacionalização, além de ser uma via de crescimento, é também uma maneira de agregar valor à marca e aumentar a competitividade no cenário global. Empresas que já seguem esse caminho mostram que o mercado americano pode ser um terreno fértil para expansão. Portanto, apostar na internacionalização para os EUA pode ser uma estratégia decisiva para as empresas catarinenses consolidarem sua posição no mercado global e atingirem novos patamares de desenvolvimento.

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