Asteroides e fósseis: crianças conhecem Era Jurássica e estudam dinossauros

Com tamanhos e formas variadas, muito antes da chegada dos seres humanos, existia uma espécie que comandava a vida terrestre: os dinossauros.

Crianças participaram do processo de produção dos dinossauros; professora foi responsável pela orientação

Crianças participaram do processo de produção dos dinossauros; professora foi responsável pela orientação – Foto: CEI Pão de Mel/Divulgação/its Teens

E o desejo por respostas foi o que motivou a turma do primeiro período do Centro de Educação Infantil (CEI) Pão de Mel. Com atividades que começaram em março de 2023 e se estenderam até dezembro, as crianças tiveram a oportunidade de conhecer o ecossistema que acompanhava a existência dos dinossauros.

“O meteoro bateu na terra, subiu uma poeira de sujeira e matou todas as plantas e os dinossauros herbívoros. Eles não conseguiram encontrar nada para comer, e os dinossauros carnívoros não tinham nada para comer porque os herbívoros morreram”, conta Elias Santana Pereira, 5, que agora está no segundo período — os aprendizados sobre as plantas e vulcões também ficaram na memória.

A responsável pelo projeto, professora Clenir Aparecida de Camargo, e a auxiliar monitora Maria de Lourdes Sousa de Melo organizaram as atividades e direcionaram os conhecimentos para aquilo que gerava mais curiosidade — desde o entendimento de como os asteroides atingiram a Terra até a forma de identificação de um fóssil.

“Foi partindo da curiosidade das crianças, do interesse deles. Percebi que eles tinham muito interesse nesses animais, tanto nas brincadeiras e nos bichinhos que eles iam pegar. Sempre era dinossauro, no parque eles ficavam imitando dinossauros”, comenta a professora.

Entre a simulação de um asteroide, que foi recriado na lousa com um projetor, até o congelamento de ovos, processo que relembrou como era o nascimento da espécie, o grupo teve a oportunidade de conhecer as diferenças entre os dinossauros herbívoros e  carnívoros, aspectos físicos e costumes.

“A pegada de um Tyrannosaurus rex media um metro, uma das menores. Nós pegamos uma folha grande e fizemos em tamanho real. Eles colocaram os pezinhos para compararmos, a pegada do pé deles com a pegada do dinossauro, para eles terem uma ideia do tamanho”, explica Clenir, que orientou o processo de recriar ossos e esqueletos, tarefa que fizeram durante a busca por paleontologia.

Mais que a proximidade com determinados materiais e os temas que foram abordados junto à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), incluindo matemática e artes, a iniciativa foi uma oportunidade de trazer os familiares para a unidade.

“Fizeram com as famílias, cada um escolheu um dinossauro e confeccionou em casa, com o material reciclável, da maneira que eles queriam fazer. Ficaram bem empolgados”, explica a educadora.

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