A nota do falecimento do colega jornalista e radialista Silmar Vieira, nesta terça-feira (19), nos deixa um enorme vácuo. O mundo do agronegócio no Estado o conhecia, nem tanto quanto ele conhecia do mundo agro, por exemplo.
Silmar morreu aos 50 anos nesta terça-feira (19) – Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução/ND
Foi, nos últimos anos, a voz mais respeitada na área, especialmente no Sul de SC, onde atuava pelo microfone da rádio Eldorado. Afora isso, ele era exímio comunicador e com domínio sobre todos os assuntos.
Não raras vezes, surpreendia os seus entrevistados pelo tanto que sabia sobre o tema. Voraz leitor de todas as áreas, fazia citações de todas as áreas com impressionante facilidade e leituras de interpretações.
Lembro do dia em que discutiu, no ar, com um médico, sobre determinado protocolo médico contestando o que o profissional defendia. No dia seguinte, o profissional voltou ao programa para reconhecer a procedência da fala dele, tamanho era o respeito que ele impunha.
O adeus ao Silmar
Detectado com câncer de pâncreas, em setembro de 2022, resistiu até hoje (19), brigando pela vida, nunca contra a morte, como fazia questão de dizer. Falou de morte até as últimas horas com naturalidade.
Silmar lutava contra um câncer no pâncreas – Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução/ND
Perdemos mais do que um dos mais brilhantes profissionais com quem tive o prazer de conviver.
