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Quando pensamos em etarismo no ambiente de trabalho, geralmente estamos falando sobre a maturidade da carreira. Mas o preconceito em relação à idade, especialmente para as mulheres, acontece nos dois extremos. Quase 50% das profissionais com menos de 30 anos afirmam que a idade já impactou negativamente sua carreira, enquanto apenas 35% dos homens dizem o mesmo, de acordo com a 10ª edição do relatório Women in the Workplace, da consultoria McKinsey & Company e da Lean In, comunidade global dedicada a promover o avanço e a inclusão para mulheres no trabalho.
Entre profissionais mais velhos, as taxas são similares entre mulheres (38%) e homens (37%). E os níveis de etarismo se equiparam quando eles atingem 60 anos, então a disparidade é mais acentuada entre os profissionais mais jovens.
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Os dados sobre o “degrau quebrado” sustentam isso. O termo descreve a barreira que impede que as mulheres avancem para posições de liderança. “Isso não é apenas algo que elas sentem; é algo que os dados mostram”, diz Alexis Krivkovich, sócia sênior na McKinsey. “Brincamos na nossa equipe que é um pouco como o fenômeno do abacate: ‘Não está pronta, não está pronta, não está pronta, ficou madura, tarde demais.’”
Rachel Thomas, CEO e cofundadora da Lean In, analisa os números ao longo dos anos. “Isso [degrau quebrado] ocorre principalmente porque tendemos a promover homens com base no potencial, enquanto promovemos mulheres com base no que elas já realizaram“, diz. O relatório mostra que, para cada 100 homens promovidos ao nível de gerência, apenas 81 mulheres alcançam o mesmo.
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