Autoridades se comprometem, mas realidade entre Florianópolis e São José segue a mesma

Pode até ser uma constatação precipitada, mas a verdade é que menos de 24 horas depois do encontro para solucionar os problemas do viaduto de Campinas, limite entre Florianópolis e São José, o cenário era absolutamente o mesmo.

Local apresenta o mesmo cenário, em Florianópolis - Diogo de Souza/ND

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Local apresenta o mesmo cenário, em Florianópolis – Diogo de Souza/ND

Local repleto de lixo, mesmo diante da placa de proibição - Diogo de Souza/ND

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Local repleto de lixo, mesmo diante da placa de proibição – Diogo de Souza/ND

Câmeras constam no local; Polícia Militar, no entanto, se comprometeu com a vigilância 24h  - Diogo de Souza/ND

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Câmeras constam no local; Polícia Militar, no entanto, se comprometeu com a vigilância 24h – Diogo de Souza/ND

A Coluna Bom Dia esteve no local e constatou muito lixo espalhado e a presença de pessoas em situação de rua.

Nem a limpeza do local que foi compromissada e repartida entre os municípios, nem a presença total da Polícia Militar e nem a estrutura do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para inviabilizar a permanência na região foram constatados.

Em contato com o Dnit, inclusive, a informação é que não há uma decisão sobre o que exatamente fazer no local para tentar inviabilizar a permanência de pessoas em condições de vulnerabilidade no local.

A expectativa é que seja elaborado algum projeto a fim de isolar a área e evitar a presença das pessoas sob a Via Expressa (BR-282).

Os municípios, que devem realizar um revezamento no trabalho de limpeza do local, podem realizar esse acerto nos próximos dias.

O problema é antigo e, certamente, não vai mudar da noite para o dia. Mas o cenário, um dia depois da mobilização, é apenas mais um filme repetido.

O que diz o Ministério Público

Mediador do encontro, o Ministério Público observa a situação com “calma”. Não só pelo acerto recente entre as partes, mas porque a expectativa é que as iniciativas entrem em vigor nos próximos dias.

O órgão, no entanto, promete monitorar a situação de perto e não descarta, em caso de não evolução, partir para a recomendação da situação de emergência.

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