Construsummit começa com desafios e oportunidades da construção civil

Eduardo Smith, CEO da Softplan, abriu o Construsummit, evento focado em gestão e tecnologia para a construção civil. Há 34 anos no mercado, a empresa aposta em soluções para o setor há anos. Inclusive, o evento é uma forma de manter a empresa, seus clientes e parceiros atualizados com as mais recentes tendências do mercado.

Na sequência, Ionan Fernandez, diretor executivo da empresa, falou sobre desafios e oportunidades em um mercado em transformação. Ele diz que o momento é de aproveitar.

“A indústria está diante da oportunidade de um salto de eficiência e produtividade , através da digitalização, integração e industrialização”, destaca.

Entre os desafios que ele elenca do setor está: reforma tributária, sustentabilidade e crise na mão de obra.

Já sobre as oportunidades ele destaca: dados, IA, ampliação de crédito e crescimento consistente.

“No entanto, a IA não vai substituir as pessoas, vai tornar mais produtivas. Empresas do setor que adotam a IA tem 15% mais produtividade “.

Cristiano Gregorius, diretor de operações de software do Sienge, começa sua fala sobre dados, o ativo do mundo na atualidade. No entanto, alerta pelo mal uso deles para tomada de decisão.

“Os dados indicam com mais clareza onde estão as oportunidades, mas as empresas de incorporação e construção em todo mundo ainda não tem uma cultura forte de análise de dados”.

Ele comenta a partir de pesquisas que 70% ainda decide a partir de intuição e experiências pessoais.

“Não olhar para os dados é igual a perder dinheiro”, ressalta.

Apesar disso, de acordo com ele, o mercado está entendendo essa mudança aos poucos:

“Unir tecnologia é inevitável. Ao adotar tecnologias, obtemos até 10% de redução de horas de trabalho, por exemplo. Viver no mundo dos dados é impossivel sem tecnologia”.

João Branco, ex-VP de marketing do Mc Donalds e hoje autor de livros, entrou no palco para falar sobre o encantamento de clientes.

Ele fez um paralelo entre vender um hambúrguer e imóvel:

“Ambos são difíceis de vender. O imóvel é um sonho de vida das pessoas, assim como o Mc, que preenche elas com memórias. Em que momento o cliente começa a pensar em comprar imóvel? Qual melhor momento, hora, dia, forma de convencer? É mostrando a realização do sonho. Quais são as barreiras para quebrar? O que faz o cliente dizer sim?”, exemplifica.

Ele complementa que é preciso conhecer profundamente o cliente:

Que tipo de imóvel as pessoas vão querer em 10 anos? Precisamos olhar para a nova geração que está vindo. E a pergunta é: o que você entrega de diferente?

Ele finaliza dizendo que dó outro lado do balcão, da tela, das redes sociais, são pessoas.

A melhor dica do marketing para cada um é você se importar com seu cliente.

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