Necessidade na sáude: Brusque deverá receber nova ambulância do governo estadual

O vereador André Rezini (PP) apresentou, em uma sessão da Câmara Municipal de Brusque, uma proposta que visa reforçar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na região. Na ocasião, o vereador solicitou que sejam realizados estudos para a aquisição de uma nova ambulância básica, além do redimensionamento das equipes de saúde que atuam no serviço.

A iniciativa, segundo o vereador, é motivada pela alta demanda de atendimentos de urgência e emergência nos municípios de Brusque, Guabiruba e Botuverá.

“Atualmente, a única ambulância básica disponível para atender essas localidades tem enfrentado sobrecarga, comprometendo a agilidade e a qualidade do serviço. A aquisição de uma nova ambulância é essencial para garantir um atendimento mais rápido e eficiente, não só para Brusque, mas para toda a região”, afirmou Rezini.

Além da nova ambulância, o vereador ressaltou a necessidade de planejar a contratação de novos profissionais da saúde, como enfermeiros e técnicos, para compor a equipe que irá operar o novo veículo. A medida, de acordo com Rezini, é crucial para assegurar o pleno funcionamento do Samu e evitar a sobrecarga dos profissionais atualmente em serviço.

Pedido já solicitado

A respeito do assunto, a secretária de Saúde, Thayse Rosa, informou que já foi solicitado ao governo estadual o envio de uma ambulância. O pedido foi feito durante uma reunião com a secretária estadual na ocasião.

“Entretanto, a habilitação de novas equipes é conduzida pela Rede de Urgência e Emergência (RUE) e também pela Comissão Intergestores Regional (CIR), que encaminha o processo para a Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e para a Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Essa habilitação é responsabilidade do Ministério da Saúde, ou seja, o município não tem autonomia para ampliar as equipes e precisa seguir esse fluxo de tramitação,” explicou a secretária.

Quando questionada sobre o prazo para a chegada do veículo, Thayse afirmou que é pouco provável que isso ocorra durante o período eleitoral, podendo ficar para o final do ano ou até 2025.

“Essa ambulância seria para substituição. Qualquer habilitação de novas equipes depende da análise do tempo de resposta e do quantitativo populacional, não sendo uma decisão exclusiva do município, que apenas faz a solicitação,” completou.

Ajuda positiva

A enfermeira responsável pela Unidade de Suporte Básico, Aline Fagundes, trabalha no município desde 2012 e destaca que a ampliação do serviço é essencial para manter a qualidade do atendimento prestado à população.

“Temos uma população bastante solícita e um alto fluxo de ocorrências, muitas das quais podem ser classificadas como moderadas ou graves. Seria ótimo uma ampliação envolvendo tanto a aquisição de um novo veículo quanto o aumento da equipe”.

A equipe atualmente é composta por nove profissionais, com três ambulâncias à disposição. “Nossa habilitação permite operar apenas uma equipe, então não podemos colocar duas ambulâncias em funcionamento ao mesmo tempo. A gestão das habilitações é feita pelo Ministério da Saúde’, conclui a profissional”, conclui a profissional.