Em SC, ministro de Lula confirma pente-fino em benefícios do INSS: ‘Corrigir injustiças’

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, confirmou na segunda-feira (11), em Florianópolis, que nas próximas semanas será iniciado um pente-fino nos beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A iniciativa, segundo ele, será corrigir injustiças e evitar desvios dos benefícios. A medida pode gerar uma economia de cerca de R$ 10 bilhões em 2024.

Carlos Lupi (à esquerda), Alberto Carlos Freitas e Alessandro Stefanutto, na posse do novo superintendente regional do INSS – Foto: LEO MUNHOZ/ND

“O que queremos fazer é corrigir injustiças, onde tiver casos que tenha desvio, erro, nós estamos batendo as informações. Estamos fazendo convênio com outros ministérios. Será que o pessoal do Bolsa Família está recebendo também da Previdência? Estamos cruzando informações, porque muitos não estão recebendo nada e alguns recebendo dois ou mais benefícios”, disse Lupi.

Programas como o BPC (Benefício de Prestação Continuada), auxílio-doença e seguro defeso, programa que beneficia pescadores artesanais também estão na mira do ministério.

Lupi também comentou sobre o novo valor máximo de juros para os consignados do INSS que caiu de 1,76% ao mês para 1,72%. Apesar de a mudança ser pequena, o ministro disse que serábenéfica. Esta é a sexta queda consecutiva da taxa desde dezembro de 2021. O Conselho Nacional de Previdência Social começou o movimento de redução em março de 2023, quando a taxa caiu de 2,14% para 1,97% ao mês. Quase 12 milhões de beneficiários da previdência tem empréstimo consignado. “Parece pouco, mas é pouco para quem não tem o dinheiro emprestado faz diferença”, avaliou.

“Mais de 25% da população, nos últimos três meses, mudaram de banco com taxa mais baixa. O cidadão pode mudar para ficar mais vantajoso.”

Menos tempo de espera

Segundo Lupi, um dos pontos de sua administração é reduzir o tempo de espera na fila do benefício do INSS. O ministro disse que já houve uma queda entre dezembro de 2022 e 2023. A média era de quase 100 dias, e baixou para 42 dias.

“Quero, até o fim do ano, ter o tempo de espera médio de 30 dias”, frisou. Na região Sul, o tempo médio atual é de 38 dias.Lupi esteve na Capital acompanhado do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, para a posse do novo superintendente regional do INSS, Alberto Carlos Freitas.

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